sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

SÃO VICENTE PALLOTTI 22/01

SÃO VICENTE PALLOTTI
22/01

Vicente Pallotti nasceu em Roma, dia 21 de abril de 1795, numa família de classe média. Com sua mãe aprendeu a amar os irmãos mais pobres, crescendo generoso e bondoso. Enquanto nos estudos mostrava grande esforço e dedicação, nas orações mostrava devoção extremada ao Espírito Santo.
Às vezes sua generosidade preocupava, pois geralmente no inverno, voltava para casa sem os sapatos e o casaco. Em 1818, depois de muito custo, tornou-se sacerdote pela diocese de Roma, onde ocupou cargos importantes na hierarquia da Igreja. Muito culto, obteve o doutorado em Filosofia e Teologia.
Vicente defendia que todo cristão leigo, através do sacramento do batismo, tem o legítimo direito assim como a obrigação de trabalhar pela pregação da fé católica. Fundou, em 1835, a Obra do Apostolado Católico, que envolvia e preparava os leigos para promoverem as suas associações evangelizadoras e de caridade.
Vicente Pallotti morreu em Roma, no dia 22 de janeiro 1850, aos cinquenta e cinco anos de idade. Em 1963, as suas ideias e carisma espiritual foi plenamente reconhecido pelo papa João XXIII que o proclamou santo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Vicente Palotti deu prioridade ao engajamento dos leigos na Igreja. Pelo trabalho em comunidade, esperou novos impulsos na evangelização. Com entusiasmo apaixonado, trabalhou pela difusão da fé, animado pelo maior dos mandamentos: A Caridade. Seu exemplo de vida era Jesus Cristo, Deus entre os homens, irmão maior entre irmãos.
ORAÇÃO Deus Pai de misericórdia, que tudo fizeste para possibilitar que o ser humano fosse redimido, enviando até seu Filho para morar entre nós. Ajudai-nos, pela intercessão de São Vicente Palotti, a responder com fidelidade e amor aos apelos de nossa fé. Por Cristo nosso Senhor. Amém!



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SANTA INÊS 21/01

SANTA INÊS
21/01

Inês pertencia a uma rica e nobre família cristã romana. Isso lhe possibilitou receber uma bela educação. Tinha apenas 13 anos quando foi denunciada como cristã. Tudo porque não aceitou casar-se com o prefeito de Roma.
A narração que nos chegou conta que o rapaz tentou a todo custo casar-se com Inês, mas nada convencia Inês. Um dia tentou agarrá-la a força e acabou sendo atingido por um raio. O pai do rapaz suplicou a Inês que recuperasse a vida do filho. Inês, armada de fé, rezou e trouxe de novo respiração ao rapaz.
Diante disso, o rapaz converteu-se, mas o pai, endurecido de coração, passou a perseguir Inês. Acabou presa, mas nem sob tortura renegou a fé em Cristo. Arrastada violentamente até a presença de um ídolo pagão, para que o adorasse, Inês se manteve firme em suas orações a Cristo. Depois foi levada à uma casa de prostituição, para que fosse possuída à força, mas ninguém ousou tocar sequer num fio de seu cabelo.
Num ato de desespero, o prefeito mandou decapitar a jovem menina, que tornou-se uma das mártires mais conhecidas do cristianismo. Na arte, Santa Inês é comumente representada com uma ovelha e uma palma.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO A santidade é o ideal do cristão. Todos somos chamados a ser santos, realizando em nossas vidas o projeto sonhado por Deus. A exemplo de santa Inês façamos gestos de amor ao próximo, sobretudo aos mais abandonados.
ORAÇÃO Senhor nosso Deus, que deste Santa Inês como modelo e guia à numerosas virgens, concedei que conservemos sempre bem vivo aquele espírito seráfico, que ela ensinou com sabedoria e confirmou com magníficos exemplos de santidade. Por Cristo nosso Senhor. Amém



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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

SÃO SEBASTIÃO 20/01

SÃO SEBASTIÃO
20/01

Sebastião nasceu na França, mas foi educado em Milão, na Itália. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de tornar-se militar nas tropas romanas, sendo um dos oficiais prediletos de Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos.
Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo, inclusive o governador de Roma e seu filho. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado e teve que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento.
Levado à presença de Diocleciano, Sebastião não negou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não titubeou, ficou mesmo com Cristo. A sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas.
Sebastião foi dado como morto e ali mesmo abandonado. Entretanto, quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado.
Depois de curado, ele apresentou-se ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condená-lo, desta vez, ao martírio no circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Sebastião é o protetor da humanidade, contra a fome, a peste e a guerra. No Brasil a devoção a São Sebastião é muito grande, sendo que muitas cidades e paróquias são colocadas sobre a proteção deste grande soldado de Cristo. Ele é o patrono da cidade do Rio de Janeiro.
ORAÇÃO Ó Deus, dá-me espírito de fortaleza, para que, sustentado pelo exemplo de São Sebastião, possa obedecer mais a Ti do que aos homens. Dá-me, também, a graça de imitar sua constância na fé. Por Cristo nosso Senhor. Amém!


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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

SÃO MÁRIO 19/01

SÃO MÁRIO
19/01

A memória de São Mário está ligada ao martírio do século terceiro. Junto com ele está a memória de outros mártires: Marta, sua esposa, Audifax e Ábaco, supostamente seus filhos e o padre Valentim. Os cinco testemunhos foram narrados cerca de um século depois dos fatos, o que dificulta separar fatos de tradições orais.
A tradição conta que Mário e sua família vieram da Pérsia para Roma, venerar os túmulos de Pedro e Paulo. Nos arredores da cidade acabaram ajudando o padre Valentim a enterrar os corpos de duzentos e sessenta mártires, que jaziam decapitados e abandonados ao lado de uma estrada. Eles foram flagrados no cemitério e presos.
Todos morreram, pois não renegaram a fé e se recusaram a prestar culto ao imperador. Os homens foram decapitados na Via Cornélia, e Marta, mesmo informando que ainda não havia recebido o batismo, também morreu afogada num poço fora dos muros de Roma.


Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Ainda que fruto de tradição antiquíssima, a história de Mário é exemplo de uma vida familiar íntegra e unida. Assumir a fé em Cristo e testemunhar em família esta fé garantiu-lhe a glória dos altares. Que nossas famílias sejam celeiros de fé e que ensinemos aos filhos e netos o amor ao Pai do Céu.
ORAÇÃO Senhor Jesus, ressuscitado dentre os mortos pelo poder do Espírito Santo, e que vives pelos séculos junto ao Pai: aumenta nossa fé, robustece nossa esperança e dá-nos beber da fonte de teu amor, para que não declinem nossas forças enquanto peregrinamos até a Jerusalém celeste. Por Cristo nosso Senhor. Amém!


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SANTA MARGARIDA DA HUNGRIA 18/01

SANTA MARGARIDA DA HUNGRIA
18/01

Margarida era uma princesa, filha do rei da Hungria, de origem bizantina. Ela nasceu em 1242, logo foi batizada, pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o casal real a entregou para viver e ser preparada para os votos religiosos.
Dois anos depois, fez a profissão de fé de religiosa e em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e sua vida a serviço do Senhor. Tinha especial devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre e fazia muitas penitências.
Margarida, ainda que fosse princesa, não teve uma formação intelectual primorosa. Sua instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura. Ela pedia que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor.
Amava a pobreza e nada possuía de seu. Sua vida contemplativa a fez receber o dom das visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270.


Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO O desejo de servir a Deus pela pobreza e dedicação ao próximo santificou e santifica muitos homens e mulheres ao longo dos anos. A vida de Santa Margarida é um belo exemplo de como pelo amor a Deus nossa vida pode alcançar a mais completa felicidade, ainda que cercada de sofrimentos e dores.
ORAÇÃO Ó Deus de misericórdia e de bondade, compadecei-vos de todos os que sofrem, os que choram, os que passam por duras provações. Eu vos peço, Senhor, fortalecei-os na fé, para que busquem vossa vontade e estejam dispostos a acolhê-la. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

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SANTO ANTONIO DO DESERTO OU ANTÃO DO EGITO 17/01

SANTO ANTONIO DO DESERTO OU ANTÃO DO EGITO
17/01

Antão nasceu no Egito, em 251. Era o primogênito de uma família cristã de camponeses abastados e tinha apenas uma irmã. Numa missa foi tocado pela mensagem do Evangelho: "Vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro nos céus. Depois, vem e me segue". Foi exatamente o que ele fez. Distribuiu tudo o que tinha aos pobres, consagrou sua irmã ao estado de virgem cristã e se retirou para um deserto.
Passou a viver na oração e na penitência, dedicando seu tempo exclusivamente a Deus. Como era muito procurado, decidiu se retirar ainda para mais longe, vivendo numa gruta abandonada, por dezoito anos.
Aos cinquenta e cinco anos, atendeu o pedido de seus discípulos, abandonando o isolamento do deserto. Com isto, nasceu uma forma curiosa de eremitas, os discípulos viviam solitários, cada um em sua cabana, mas todos em contato e sob a direção espiritual de Antão. Passou a ser o modelo do monge recluso e é chamado, até hoje, de "pai dos monges cristãos". Ele também profetizou sua morte, depois de uma última visão de Deus com seus santos, que ocorreu aos cento e cinco anos, em 17 de janeiro de 356.


Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Límpida era a constituição de sua alma. Ele nem se tornou carrancudo por meio do mau humor nem dava vazão à sua alegria, como também não precisou lutar com o riso e a timidez. Ao ver a multidão, não ficava perturbado e, quando tantas pessoas o saudavam, ele não se alegrava, mas ficava perfeitamente igual em si mesmo, como alguém que a razão governa e que se encontra em seu estado natural. É assim que ele é caracterizado por Santo Atanásio, que escreveu sua biografia, contando os detalhes de suas provações, sofrimentos e milagres.
ORAÇÃO Deus, doador da vida verdadeira, permite-me perseverar sempre na prática de tua palavra, e já que te conheci pela pregação do Evangelho, dá-me a graça de amar-te cada dia mais intensamente. Por Cristo nosso Senhor. Amém!


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sábado, 14 de janeiro de 2017

RESPONDENDO OBJEÇÕES DE ALGUNS PROTESTANTES

RESPONDENDO OBJEÇÕES DE ALGUNS PROTESTANTES

Obs.: “A maioria “das objeções foram tiradas do livro” Pedro nunca foi Papa, nem o Papa é vigário de cristo”, do ex - Padre Aníbal Pereira dos Reis. O mesmo já foi refutado por dom Estevão Bettencourt, na revista Pergunte e Responderemos Págs. 537-549, ano XVI, número 192, dezembro de 1975, leia esta refutação também aqui: pt.scribd.com/doc/13220921/ANO-XVI-No-192-DEZEMBRO-DE-1975  ou leia  em : o que dizer das acusações do ex - Padre Anibal Pereira dos Reis no tópico : Apologética católica do site www.larcatolico.webnode.com.br ( larcatolico.webnode.com.br/products/catolico%28a%29-instruido-e-informado%2c-n%C3%A3-sera-iludido-nem-enganado/ ). Responderemos também objeções do livro: "Qual a Igreja verdadeira?- uma resposta ao Catolicismo Romano" do Pastor Silas Malafaia. Tais livros, como os demais livros protestantes anticatolicos não trás nenhum novo questionamento, mas sempre as mesmas velhas objeções milhares de vezes seriamente estudadas e irrefutavelmente respondidas.
 1° Objeção:  Muitos protestantes não querendo aceitar ou acreditar que a Igreja Católica é a única que Jesus Cristo fundou, dizem: A igreja católica romana cita Mt 16, 18-19 ”tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”,  para tenta provar que Jesus fundou a sua Igreja sobre Pedro e seus sucessores. Dizem que Pedro foi o 1° Papa e que os bispos de Roma (Papas) são sucessores do apóstolo Pedro, daí concluem que Jesus fundou a igreja católica romana. Ora, tal conclusão baseia-se na errada interpretação que a igreja católica faz de Mt 16, 18, de fato:
  a)   Em Mateus 16, 18 Jesus não se referiu a Pedro, mas a confissão de Pedro em Mt 16, 16: tu és o Cristo filho do Deus vivo.
 Resposta: Para a afirmação que diz ser a pedra a confissão de Pedro não se encontra no texto nenhuma base, trata-se de uma interpretação totalmente descontextualizada. Nada no texto conduze-nos a ela.
 De fato, Todo o contexto de Mt 16, 18 versa em torno da pessoa de Pedro. É diretamente a Pedro que Jesus dirige as palavras: Bem-aventurado és tu... Te revelou ... Eu te digo... Tu és... Foi o nome de Pedro que Jesus mudou (cumprindo a promessa feita em João 1, 42) e é a este nome mudado que Jesus alude, interpretando-o, conforme o costume bíblico: como sinal de uma tarefa confiada, para conferir solenemente uma missão (a Abraão em Gn 17,5; a Jacó em Gn 32, 29). Neste caso a Pedro, a saber, de ser a pedra fundamental sobre a qual iria construir a sua Igreja... Pedro=Pedra. Ademais, Cristo usou constantemente o pronome pessoal “tu”: tu és Pedro. E como o próprio nome do pronome indica ele é usado (dirigido) a uma pessoa e não a uma confissão. Ou Jesus estava se referindo a Pedro ou não cumpriu a sua promessa citada por João 1, 42 o que seria impossível, por conseguinte, afirmar o contrário não passa de uma blasfêmia contra o salvador.
   Convém saber que Jesus falava aramaico. Ora, em aramaico Pedro (Kephas,Cefas) significava “pedra, rocha”, e não tinha nenhuma diferença verbal entre Pedro e Pedra, sendo assim o que Jesus disse a Simão (Pedro) foi: tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. Fica claro que Jesus neste texto promete construir (edificar) a sua Igreja sobre a rocha (Pedra) que é Pedro.
  A promessa feita por Cristo a Pedro em Mateus 16, 18-19 Jesus a realizou realmente após a sua ressurreição, segundo João 21, 15-17 Cristo confiou a Pedro o pastoreio de todo o seu rebanho (de toda a sua Igreja). A imagem de pastor designa na sagrada escritura o messias e a sua obra (Cf. Mq 2, 13; 4, 6-8; 5, 3; Sf. 3, 19; Jr 23, 3; 31, 19; Is 30, 11; 49, 9-10; Ez 34, 7-24; 37, 23-35; Zc 11, 7-9; Mt 18, 12; Lc 15, 4; Jo 11, 11-16). Ora, confiando a Pedro a missão de pastor de toda sua Igreja, Jesus o constituiu seu vigário na terra, o chefe visível da sua Igreja, a Pedra (o fundamento visível) da mesma. De fato, o verbo apascentar (Poimáino) que é traduzido do original grego tem o sentido de: Governar, dirigir com autoridade (Cf. 2° Sm 5, 2; Ez 34, 25-24; Mq 5, 2-4 ...).
 Ora, se a pedra sobre a qual se constrói um edifício tem por finalidade dar-lhe a solidez (e é por isso que Jesus logo acrescenta: e as portas do inferno não prevalecerão contra ela Mt 16, 18). É claro que ela deve durar quanto tempo durar o edifício, se a pedra que sustenta desaparece o edifício estar sujeito à ruína, a desaparecer. Deste modo, a função que Jesus confiou a Pedro não podia de forma alguma limitar-se a este apóstolo: Como poderia ele por sua atuação passageira e transitória, como é a vida de todo homem, sustentar, governar e chefiar a Igreja de tal modo que ela permanecesse firme e estável até o fim do mundo, Cf. Mt 28,20?
    Portanto, é claro, é lógico, já que a Igreja de Jesus vai durar até o fim do mundo, que Pedro como chefe da Igreja, havia de ter sucessores: Pessoas que ficassem em seu lugar continuando a sua missão. E como prova a história eclesiástica (da Igreja primitiva) os papas (bispos de Roma) são os legítimos sucessores de S. Pedro. E, portanto, assim como S. Pedro é o chefe visível da Igreja que Jesus fundou.
    De fato, os documentos históricos vindos desde os primeiros séculos do cristianismo confirmam o nome de cada papa desde S Pedro, citamos Três exemplos entre vários:
  Irineu de Lião na obra contra as heresias escrita por volta de 180 D.C. Dar uma lista dos papas até aquela época.
  Temos a lista das sucessões de S Pedro até o Papa Felix III (492) apresentada no LIBER PONTIFICALIS, escrito no Século VI.
  Santo Agostinho (354-430) já argumentava contra os hereges donatistas:” A autoridade da Igreja Católica se afirma na sucessão “ININTERRUPTA” dos Bispos desde a mesma sé de Pedro até o presente episcopado”, ou seja, desde S Pedro 1° Papa até o Papa que no seu tempo regia a Igreja. Cf. Contra Faustum, XI, 2.
   Nestes testemunhos vemos claramente que os primeiros cristãos tinham na sucessão apostólica o modo para saber diferenciar a Igreja de Cristo de uma seita, ou seja, que a Igreja verdadeira, a única fundada por Jesus Cristo vem do tempo dos apóstolos através da sucessão ininterrupta de seus bispos, e que a única Igreja que tem essa sucessão é a Igreja Católica Apostólica Romana. Portanto, os protestantes que negam que os Papas (Bispos de Roma) são os sucessores de S Pedro são aqueles que nunca leram os documentos dos primeiros séculos do cristianismo ou tentam falsificá-los.
b)   Em Mt 16, 18 Jesus não constituiu Pedro como a pedra fundamental da Igreja porque a bíblia diz que Jesus sim, é que é a pedra fundamental da Igreja cf.Mt 21, 42; Atos 4, 11; 1° Pd 2, 7...
RESPOSTA: É o caso de perguntar ao protestante que faz tal objeção: Quer dizer então que Deus (Jesus) fica privado, perde algum atributo e dignidade que ele tem por essência e natureza própria quando o concede às suas criaturas? Se responder não, é o primeiro a contestar (refutar) a sua própria objeção, se responder sim, contradiz a própria palavra de Deus como veremos a seguir. Ora, a Igreja Católica nunca negou que Jesus è a pedra principal e fundamental da Igreja. A questão é se Pedro foi constituído por Cristo como Pedra (fundamento visível) da sua Igreja, como começa negando a própria objeção sem o mínimo fundamento bíblico. Vejamos:
   Em João 8, 12 Jesus disse: ”eu sou a luz do mundo”, seguindo a mesma regra da objeção protestante, concluiremos que nenhum apóstolo é ou pode ser luz do mundo, porém, contra tal interpretação em Mateus 5, 15 o próprio Jesus Cristo falando dos apóstolos disse: ”vós sois a luz do mundo”. Assim como não há contradição no fato de Jesus sendo a luz do mundo fazer de “todos” os apóstolos luz do mundo, menos ainda há contradição no fato de Jesus sendo a pedra principal e fundamental da Igreja, fazer (constituir) “um” dos apóstolos-S. Pedro, pedra fundamental da Igreja.
   Assim como não há contradição entre Jesus luz do mundo e apóstolos luz do mundo também não há contradição entre Jesus pedra fundamental da Igreja e Pedro pedra fundamental da Igreja. Há luz do mundo e luz do mundo como pedra fundamental da Igreja e pedra fundamental da Igreja, porém, cada um é luz do mundo e pedra fundamental da Igreja a seu modo.
  Jesus é luz do mundo por essência, Por natureza, por brilho próprio, como a fonte, os apóstolos são luz do mundo por missão, por participação, como reflexo da grande luz e sol da justiça que é Cristo.  Jesus é pedra fundamental da Igreja por essência e natureza própria, pedra primária e principal cuja solidez repousa inabalável todo o edifício do cristianismo. Pedro é pedra fundamental da Igreja  por vontade de Cristo, por missão e por participação.
Encontramos no Evangelho de São Marcos a seguinte afirmação de Nosso Senhor:
“Só Deus é bom." (Mc 10,18)
Seguindo a mesma regra da objeção não há nada de bom na criação e, muito menos, bons homens, porque disse Cristo que somente Deus é bom? Impossível! Não há como admitir tamanha bobagem protestante.
 Evidentemente, só Deus é bom no sentido de que Ele é a própria bondade e a fonte de todo bem. Mas essa verdade não exclui a bondade existente nas coisas criadas: “Pois tudo o que Deus criou é bom". (ITm 4, 4). Segundo tal objeção nenhum homem pode ser chamado de bom ou ser bom! Entretanto, a bíblia diz: “vosso pai que está nos céus, faz o sol nascer sobre bons e maus” (Mt 5, 45), “ O homem bom do seu bom tesouro tira coisas boas” (Mt 12, 35).
  Novamente temos Bom e bom, assim como há Luz e luz. E por que não duas pedras? Na verdade é uma necessidade que se justifica. Pedro, sendo humano, fraco e limitado como todo homem, também necessitava de um apoio, um firme sustento que o conservasse inabalável como chefe supremo da Igreja. Ora, uma rocha só pode sustentar algo se ela também estiver cravada em local firme. Por isso Cristo sustenta Pedro que por sua vez sustenta a Igreja. Logo, Cristo também sustenta a Igreja, de uma maneira mais elevada e firme que S. Pedro. Poderíamos citar vários outros exemplos para mostrar o contrassenso e falta de fundamento da objeção protestante.
  Ao fazer de Pedro o fundamento visível da Igreja, Jesus não deixa de ser o fundamento invisível, e mais profundo da mesma (1° Cr 3, 11). Também ao entregar as chaves a Pedro, Jesus continua a possuir a chave que abre e fecha definitivamente (Apoc 3, 7); Os poderes de Pedro provêm de Cristo, e são exercidos com a assistência do próprio Cristo – Aliás, não esqueçamos que Jesus fez de seus discípulos “a luz do mundo” (Mt 5, 14), sem deixar de ser ele mesmo a luz primeira e fonte total ( ver Jo 8, 12; 9, 5; 12, 46 ).
  Perguntamos aos protestantes: se a pedra fundamental da Igreja em Mt 16, 18-19 não era Simeão, por que, então, mudou Cristo seu nome para Céfas que quer dizer Pedra? Porventura, os nomes impostos por Deus são palavras vazias, figura sem significado, sombra sem realidade?
   c) Se em Mt 16, 18 a pedra fundamental tivesse sido Pedro, Jesus dirigindo-se a ele teria dito: sobre “essa” pedra”, mas não, certamente apontando para si mesmo disse: sobre “esta” pedra. Pois essa se refere a algo que pode estar distante de quem fala e esta se refere a algo que pode estar perto de quem fala.
RESPOSTA: Quem faz tal objeção esquece que o idioma que ensina essa verdade em relação à palavra esta é o nosso Português. E a bíblia não foi escrita em português, mas traduzida para o mesmo. Ora, a palavrinha grega em questão é Táfti e significa “esta”, mas é também usada para dizer “essa”: tranquilamente. O grego, neste caso não é tão exato quanto o português. “Quem te deu esta autoridade?” traduz, pedantemente, a bíblia portuguesa de João ferreira de Almeida, revista e atualizada (Cf. Luc 20, 2), no entanto, qualquer gramática nos diz que ai a tal palavrinha corresponde a “essa”: “essa autoridade”. O mesmo acontece com a voz vinda do céu, na ocasião do batismo de Jesus (Mt 3, 17) e na transfiguração (Mt 17, 5). Texto grego, naturalmente. (Cf. Bate –Papo com um crente, pág 78, dicionário apologético, do Padre Lino Simonelli-PIME).
  Ao contrário do que diz a objeção, o divino mestre empregou o adjetivo demonstrativo enfático ESTA (esta pedra) para designar que ele falava somente e diretamente a Pedro. Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. Sobre que pedra Jesus edificaria a sua Igreja? Sobre ESTA. ESTA qual? A que acabara de fala a pouco: TU ÉS PEDRA, a única que aparece em toda perícope de Mt 16, 18-19.
  Esta verdade é confirmada pela conjunção copulativa “e” usada por Jesus antes da frase “sobre esta pedra” (e sobre esta pedra). A conjunção copulativa ”e” demonstra inegavelmente que a PEDRA do segundo membro é a mesma do primeiro. Se assim não fosse, em vez dela se impunha a adversativa “mas”. Cristo teria dito assim: mas sobre esta pedra. (Cf. O Papado é Instituição Divina, pág. 30, 1° edição, Geraldo E. Dallegrave, edições Loyola).
  Mas insisti a teimosia e ignorância protestante: O demonstrativo "esta", está no gênero feminino e pertence gramaticalmente e logicamente à palavra Pedra, que o segue imediatamente, não tem relação com a palavra antecedente Pedro no próprio do gênero masculino.(Cf. Protestantismo e romanismo, de Lysanias de Cerqueira Leite: resposta ao pé da letra à obra de Leonel Franca, página 92).
  Ora, todos os gramáticos de valor ensinam que o adjetivo concorda com o substantivo em genero, número e caso, sem que desta concordância se possa inferir que um demonstrativo não demonstra o que demonstra.
  Encontra-se esta frase: Eis a Bahia de Guanabara; neste porto magnífico pode ancorar a maior esquadra do mundo. Intervém a gramática do Dr. Lysanias: "Neste porto" não tem relação alguma com a expressão antecedente- porque "neste"  está no gênero masculino e Guanabara é nome próprio do gênero feminino, de agora em diante, deverá construir-se o período da seguinte forma:Eis a Bahia de Guanabara, nesta porto magnífica ...Há! Como hão de lamentar indignados a maioria dos grandes e reconhecidos gramáticos! (Cf. O Protestantismo Brasileiro, páginas 175-176, do Padre Leonel Franca, editora vozes).
  O Sr. Lysanias não reconhecendo a sua ignorância a prolifera cada vez mais: O Novo testamento grego é que deve interpretar o sentido aramaico da palavra Cefas, e isso é o que faz ao dizer que Cefas quer dizer Pedro (Jo 1, 42) não Pedra, Rocha. Porque temos que aceitar o que está escrito no idioma em que  o Espírito Santo transmitiu a revelação divina. Cf. Sr. Lysanias ... Idem, página 76.
  Resposta: Quer dizer que quando sobre uma redação derivada surge uma sombra de dúvida (ou se quer entender o verdadeiro sentido) o melhor meio é afastar o texto original e primitivo? Aí está uma regra de exegese inédita, porém, ineficaz! O original do evangelho de S Mateus, divinamente inspirado, foi escrito em aramaico, e a perícope de Mt 16, 18-19 é em todo o evangelho, o trecho, que em menos palavras, tem o maior número de semitismo, nenhum como este, aramaiza tanto.
  E ainda prescindindo desta questão, a objeção reduz-se ao seguinte: Cristo chamou Cefas a simão, Cefas significa Pedra, Rocha sem nenhuma diferença verbal, sem sofrer a menor alteração. mas Jesus não escolheu bem seus termos, não soube se expressar, o que ele queria era chamar simão de seixo, calhau, pedrinha. Mais tarde o Espírito Santo interveio e através dos discípulos que escreveram o evangelho emendou a mão: sugeriu em grego um termo que corrigisse o original e as palavras mal escolhidas por Cristo.
  Neste caso Jesus teria prometido o Espírito Santo não para ensinar os apóstolos e discípulos, mas para corrigir as palavras mal usadas e usadas erradamente por ele mesmo. Que blasfêmia imaginar o Espírito Santo corrigindo Jesus que é a própria verdade, é o mesmo que imaginar a verdade contradizendo a verdade. Quem faz tal objeção não sabe ou esquece que no aramaico, língua que Jesus falava, a palavra Cefas significa unicamente Pedra ou rocha, portanto, o que Cristo disse a Simão foi: tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.
  Entre os helenistas foi Cefas chamado de Petros, porque no grego os nomes próprios terminam em as, es, is, os, us. A diferença, pois, existente na versão grega, não tem outro motivo senão uma necessidade linguística, no grego Petros=Pedra, Rocha, adapta-se melhor à designação de um homem, mas a diversidade de gênero não eliminou a significação originária de pedra.
  Pergunto: Escritores gregos chamaram a Simão de Petros (Pedro) , quiseram ou puderam com isto eliminar a significação do nome imposto por Cristo a Simão: Cefas=Rocha, Pedra? Responder positivamente é colocá-los contra Cristo. (Cf. Leonel Franca, Idem, páginas 164. 177-178).
    d) O original grego da Bíblia em Mt 16,18 faz uma distinção léxica entre Pedro (petros) e pedra (petra). Entende-se por Pedro uma pedra pequena enquanto que Petra é uma grande e imóvel pedra, um sólido rochedo. Conclusão: Pedro não pode ser a pedra que Jesus refere, porque é lógica que uma pequena pedra não é uma grande e sólida rocha, cf: Qual a Igreja verdadeira? pág 93.
RESPOSTA:

Quem é a Pedra: Jesus ou Pedro?

Por Karl Keating
O diálogo a seguir ilustra muito bem um debate entre um católico e um protestante quando este argumenta que a “Pedra” citada por Jesus em Mt 16,18 jamais poderia referir-se a Pedro, mas sim ao próprio Jesus, uma vez que as Sagradas Escrituras em muitas passagens identifica Jesus como a “rocha”, a “pedra angular”.
O fato de Jesus aplicar a Pedro uma figura (metáfora) que a Bíblia exaustivamente aplica a Jesus, bem mostra a intenção de Jesus em fazer de Pedro um representante de Cristo na terra. Vamos, então, ao diálogo:
Protestante:
Em grego, a palavra para pedra é petra, que significa uma rocha grande e maciça. A palavra usada como nome para Simão, por sua vez, é petros, que significa uma pedra pequena, uma pedrinha.
Católico:
Na verdade, todo este discurso é falso. Como sabem os conhecedores de grego (mesmo os não católicos), as palavras petros e petra eram sinônimas no grego do primeiro século. Elas significaram “pequena pedra” e “grande rocha” em uma velha poesia grega, séculos antes da vinda de Cristo, mas esta distinção já havia desaparecido no tempo em que o Evangelho de São Mateus foi traduzido para o grego. A diferença de significados existe, apenas, no grego ático, mas o NT foi escrito em grego Koiné – um dialeto totalmente diferente. E, no grego koiné, tanto petros quanto petra significam “rocha”. Se Jesus quisesse chamar Simão de “pedrinha”, usaria o termo lithos. (para a admissão deste fato por um estudioso protestante, veja D. Carson, The expositors Bible Commentary [Grand Rapids: Zondervan, 1984], Frank E. Gaebelein, ed., 8: 368).
Porém, ignorando a explicação, insiste o protestante:
Vocês, católicos, por desconhecerem o grego, pensam que Jesus comparava Pedro à rocha. Na verdade, é justamente o contrário. Ele os contrastava. De um lado, a rocha sobre a qual a Igreja seria construída: o próprio Jesus (“e sobre esta PETRA edificarei a Minha Igreja”). De outro, esta mera pedrinha (“Simão tu és PETROS”). Jesus queria dizer que ele mesmo seria o fundamento da Igreja, e que Simão não estava sequer remotamente qualificado para isto.
Católico:
Concordo que devemos ir do português para o grego. Mas, com certeza, você concordará que, igualmente, devemos ir do grego para o aramaico. Como você sabe, esta foi a língua falada por Jesus, pelos apóstolos e por todos os judeus da Palestina. Era a língua corrente da região.
Muitos, talvez a maioria, soubessem grego, pois esta era a língua franca do Mediterrâneo. A língua da cultura e do comércio. A maioria dos livros do NT foi escrita em grego, pois não visavam apenas os cristãos da Palestina, mas de outros lugares como Roma, Alexandria e Antioquia, onde o aramaico não era falado.
Sabemos que Jesus falava aramaico devido a algumas de suas palavras que nos foram preservadas pelos Evangelhos. Veja Mt 27,46, onde ele diz na cruz, “Eli, Eli, Lama Sabachtani”. Isto não é grego, mas aramaico, e significa, “meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?”
E tem mais: nas epístolas gregas de S. Paulo (por 4 vezes em Gálatas e outras 4 vezes em 1Coríntios), preservou-se a forma aramaica do novo nome de Simão. Em nossas bíblias, aparece como Cefas. Isto não é grego, mas uma transliteração do aramaico Kepha (traduzido por Kephas na forma helenística).
E o que significa Kepha? Uma pedra grande e maciça, o mesmíssimo que petra. A palavra aramaica para uma pequena pedra ou pedrinha é evna. O que Jesus disse a Simão em Mt 16,18 foi “tu és Kepha e sobre esta kepha construirei minha igreja.”
Quando se conhece o que Jesus disse em aramaico, percebe-se que ele comparava Simão à rocha; não os estava contrastando. Podemos ver isto, vividamente, em algumas versões modernas da bíblia em inglês, nas quais este versículo é traduzido da seguinte forma: ‘You are Rock, and upon this rock I will build my church’. Em francês, sempre se usou apenas pierre tanto para o novo nome de Simão, quanto para a rocha.
Protestante:
Se kepha significa petra, porque a versão grega não traz “tu és Petra e sobre esta petra edificarei a minha Igreja”? Por que, para o novo nome de Simão, Mateus usa o grego Petros que possui um significado diferente do petra?
Católico:
Porque não havia escolha. Grego e aramaico têm diferentes estruturas gramaticais. Em aramaico, pode-se usar kepha nas duas partes de Mt 16,18. Em grego, encontramos um problema derivado do fato de que, nesta língua, os substantivos possuem terminações diferentes para cada gênero.
Existem substantivos femininos, masculinos e neutros. A palavra grega petra é feminina. Pode-se usá-la na segunda parte do texto sem problemas. Mas não se pode usá-la como o novo nome de Simão, porque não se pode dar, a um homem, um nome feminino. Há que se masculinizar a terminação do nome. Fazendo-o, temos Petros, palavra já existente e que também significava rocha.  Mas, em grego, era o melhor que poderia ser feito.
Além da evidência gramatical, a estrutura da narração não permite uma diminuição do papel de Pedro na Igreja. Veja a forma na qual se estruturou o texto de Mt 16,15-19. Jesus não diz: “Bendito és tu, Simão. Pois não foi nem a carne nem o sangue que te revelou este mistério, mas meu Pai, que está nos céus. Por isto, eu te digo: és uma pedrinha insignificante, e sobre a rocha edificarei a minha Igreja. … Eu te darei as chaves do reino dos céus.”
Ao contrário, Jesus abençoa Pedro triplamente, inclusive com o dom das chaves do reino, mas não mina a sua autoridade. Isto seria contrariar o contexto. Jesus coloca Pedro como uma forma de comandante ou primeiro ministro abaixo do Rei dos Reis, dando-lhe as chaves do Reino. Como em Is 22,22, os reis, no AT, apontavam um comandante para os servir em posição de grande autoridade, para governar sobre os habitantes do reino. Jesus cita quase que verbalmente esta passagem de Isaías, o que torna claríssimo aquilo que Ele tinha em mente. Ele elevou Pedro como a figura de um pai na família dos cristãos (Is 22,21), para guiar o rebanho (Jo 21,15-17). Esta autoridade era passada de um homem para outro através dos tempos pela entrega das chaves, que se usavam sobre os ombros em sinal de autoridade. Da mesma forma, a autoridade de Pedro foi transmitida, nestes dois mil anos, através do papado.
Para citar este artigo: NABETO, Carlos Martins: Disponível em www.veritatis.com.br/apologetica/igreja-papado/847-quem-e-a-pedra-jesus-ou-pedro


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O PROTESTANTISMO OU ALGUMA IGREJA PROTESTANTE É A IGREJA DE JESUS CRISTO?

O PROTESTANTISMO OU ALGUMA IGREJA PROTESTANTE É A IGREJA DE JESUS CRISTO?

  A única e verdadeira Igreja visível de Jesus Cristo é a que foi fundada por ele mesmo no primeiro século da nossa era sobre o apóstolo Pedro (Mt 16, 18-19; Jo 21, 15-17; Lc 22, 31-32...) É a que existe “visível e ininterruptamente” desde o 1° século da nossa era até hoje e existirá até o fim do mundo (Mat. 28, 20).
  Ora, cada uma das milhares de “ igrejas “ denominações protestantes foram fundadas por um mero homem ou mulher e nenhuma igreja protestante existe visível e ininterruptamente desde o 1° século, é historicamente comprovado que o protestantismo com suas milhares de “igrejas” nasceram só no Século XVl em diante, portanto, nem o protestantismo nem nenhuma das milhares de igrejas protestantes são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo. Ademais, Jesus fundou uma só Igreja não milhares como existe no protestantismo. Ele disse: Edificarei A MINHA IGREJA (Mt 16, 18)  não as minhas igrejas.
Precisamente para facilitar aos cristãos a tomada de consciência do hiato histórico (lacuna e distância histórica) que intercede entre Jesus Cristo e as denominações protestantes, publicamos a tabela seguinte:
AnoDenominaçãoOrigemFundador
~33Fundação da Igreja CatólicaPalestinaJesus
~55Igreja Católica se fixa em Roma, com Pedro e Paulo  
    
1521Igreja LuteranaAlemanhaMartinho Lutero
1523AnabatistasAlemanhaZwickau
1523Batistas MenonitasHolandaMenno Simons
1531Igreja AnglicanaInglaterraHenrique VIII
1536Igreja PresbiterianaSuiçaJoão Calvino
1592Igreja CongregacionalistaInglaterraJohn Greenwood e outros
1612Igreja Batista Arminiana ou GeralInglaterraJohn Smith
~1630Sociedade dos Amigos (Quakers)InglaterraGeorge Fox
1641Igreja Batista Regular ou ParticularInglaterraRichard Blount
1739Igreja MetodistaInglaterraJohn Wesley
1816Igreja AdventistaEUAWillian Miller
1830MórmonsEUAJoseph Smith
1865Exército da SalvaçãoInglaterraWillian Booth
1878Testemunhas de JeováEUACharles T.Russel
1901Igreja PentecostalEUACharles Parham
1903Igreja Presbiteriana IndependenteBrasilOthoniel C. Mota
1909Congregação Cristã no BrasilBrasilLuís Francescon
1910Igreja Assembleia de DeusEUA/BrasilD.Berg/G.Vingren
1918Igreja do Evangelho QuadrangularEUAAimée McPherson
1945Igreja Católica Apostólica Brasileira (ICAB)BrasilCarlos D.Costa
1955Cruzada o Brasil para CristoBrasilManoel de Mello
1962Igreja Deus é AmorBrasilDavid Miranda
1977Igreja Universal do Reino de DeusBrasilEdir Macedo

No Brasil, os pentecostais dispõem-se em três grupos
a) Assembleia de Deus, que veio dos Estados Unidos em 1911; pelos suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren, fundada por ambos em 18/1/1918
b)   Congregação Cristã do Brasil, que teve infcio em 1909 na colônia italiana do Brás (São Paulo), por obra de Luís Francescon, emigrante italiano que veio dos Estados Unidos;
c)   Pentecostais Independentes, grupos oriundos em 1950, entre os quais está a Cruzada "Brasil para Cristo" chefiada pelo pastor Manoel de Mello, que se desligou da Assembleia de Deus e iniciou o Movimento da "Tenda Divina". Igreja Deus é amor fundado por David Miranda em 3/6/1962
                 
Registram-se ainda: a Cruzada da Nova Vida, a Igreja da Renovação, a Igreja da Restauração, o Reavivamento Bíblico, o Evangelho Quadrangular Pentecostal, o Cristo Pentecostal da Bíblia, a Igreja Pentecostal Unida, a Igreja Evangélica Pentecostal, a Igreja Pentecostal Jesus Nazareno, a Cruzada Nacional de Evangelização, sara nossa terra, igreja internacional da graça, igreja mundial do poder de Deus...
Outro Ramos:
·                     Adventistas: Adventistas da Era Vindoura, Adventistas do Sétimo Dia, Adventistas Evangélicos, Cristãos Adventistas, Igreja de Deus, União da Vida e do Advento, etc.
·                     Batistas: Batistas Abertos, Batistas das Duas Sementes no Espírito, Batistas das Novas Luzes, Batistas das Velhas Luzes, Batistas do Livre Arbítrio, Batistas do Sétimo Dia, Batistas dos Seis Princípios, Batistas Fechados, Batistas Primitivos, Batistas Reformados, Velhos Batistas, etc.
.    A tabela, ainda que não seja exaustiva (pois são milhares de “igrejas”), mostra como as denominações protestantes que hoje em dia fazem adeptos no Brasil, estão distantes de Jesus Cristo na linha da história. Antes do século XVI não se falava de Confissão Luterana; Igreja Batista, Presbiteriana... Antes do século XX não se falava de Assembleia de Deus, igreja Deus é amor, Comunidade "Nova Vida", "Igreja Socorrista", etc. Não foi Jesus Cristo quem deu origem a tais organizações, mas foram pastores humanos, dos quais alguns disseram ter recebido revelações mais recentes do que as de Jesus Cristo; tal é o caso de Joseph Smith (Mórmons), Charles-Taze Russell e Rutherford (Testemunhas de Jeová), Alexandre Freytag (Amigos do Homem)... Quanto mais recente é a denominação protestante, mais tende a trocar o Novo Testamento pelo Antigo, chamando Deus pelo nome de Jeová, negando a Divindade de Cristo e a SS. Trindade, observando o sábado em lugar do domingo, etc.
      São Paulo disse que a Igreja de Jesus teria unidade na fé, na doutrina (Ef 4, 5). No protestantismo existem milhares de igrejas justamente porque nenhuma concorda com todas as doutrinas das demais, a desunião doutrinária do protestantismo é uma total desobediência à palavra de Deus mencionada em: Ef 4, 5. 13-14; Rm 16, 17-18; 1° Cor 1, 10; 2° Pd 2, 1-3. Tais textos deixam bem claro que divisão na doutrina nunca foi ação ou inspiração divina, sendo assim, é biblicamente impossível o protestantismo ou quaisquer das milhares de igrejas protestantes serem a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.
  Somente a Igreja Católica Apostólica Romana existe desde os primeiros séculos da nossa era. Evidentemente, antes de Martinho Lutero (fundador da primeira igreja protestante e pai do protestantismo) em 1517, não existia o protestantismo nem nenhuma igreja protestante. Existia apenas uma Igreja cristã: “A Igreja Católica Apostólica Romana” que por uma sucessão ininterrupta de bispos ascendia aos apóstolos e por meio dos apóstolos ao próprio Jesus Cristo. Esta era a única Igreja fundada por Cristo a história não conhece outra, muitos teólogos e estudiosos protestantes vendo a impossibilidade de assassinar a história confirmam esta verdade, citando dois exemplos entre muitos:
  O livro protestante e anticatólico:”porque deixamos a batina”, páginas 6-7, 3° edição afirma que a Igreja Católica Romana durante os três primeiros séculos era a Igreja de Cristo, que após o 3° Sec. Deixou de ser porque apostatou : Há cerca de 1.600 anos, a Igreja de Cristo, instalada em Roma ...
  O pastor Raimundo de Oliveira da Assembleia de Deus, ao falar da paganização da Igreja Romana admite: Durante os séculos I-II (33-196) a Igreja Romana não aceitou nenhuma doutrina antibiblica Cf. Seitas e Heresias um sinal dos tempos, Pág. 16, 1° edição, CPAD.
  Vemos nestes dois testemunhos protestantes que apesar de erroneamente dizerem que a Igreja Católica paganizou-se ou apostatou, não negam que ela existe desde o 1° século, que era a Igreja de Jesus Cristo, que era pura nas suas doutrinas. Aliás, todas as vezes que os protestantes dizem (para tentar justificar sua tardia origem ou existência)  que a Igreja Católica apostatou (se desviou das verdades bíblicas e passou a ensinar heresias), confirmam através desta crítica (objeção) que a Igreja Católica apostólica Romana era a verdadeira Igreja, pura nas suas doutrinas, e por conseguinte, era a única Igreja de Jesus Cristo. E se era a única Igreja que Jesus fundou, ainda hoje é, e continuará sendo (visivelmemte) até o fim do mundo De fato:
   CARTA ABERTA AOS PROTESTANTES SOBRE A APOSTASIA DA IGREJA CATÓLICA
  A Igreja Católica apostatou? Vamos “supor” que isto tenha acontecido. Ora, se veio a apostatar, é porque, de fato, não era ainda apóstata. Quem diz apostasia diz a passagem de uma realidade para outra diametralmente oposta. O ato de apostatar exige uma condição prévia inteiramente incompatível com a apostasia. Assim como uma barra de ferro só se poderá esquentar se estiver fria, e um pedaço de madeira só se poderá partir se estiver inteiro, e um homem só poderá morrer se estiver vivo, também a Igreja Católica só poderia apostatar se estivesse em algum momento livre de apostasia; só poderia paganizar-se se não estivesse paganizada ainda. Negareis o óbvio? Não o creio.
  Muito bem. Mas se um dia a Igreja não foi apóstata, se não era paganizada em algum momento da história, segue-se que foi um dia legítima, autêntica, verdadeira. Se era verdadeira, era, por conseguinte, a Igreja de Jesus Cristo, pois não havia outra. Temos, então, que essa Igreja que chamais apóstata, foi em alguma época a verdadeira Igreja, pura nas suas doutrinas e práticas. Negareis o óbvio? Não o creio.
  Mas afirmais que ela apostatou. Como? A verdadeira Igreja poderia alguma vez apostatar? É aqui, senhores, que a vossa afirmação desmorona, como um imenso castelo de areia firmado na flacidez do chão molhado da praia. Desde quando a Igreja poderia apostatar? Nunca! Jesus Cristo teria sido um mentiroso, um impostor, e mui justa seria a sentença condenatória exarada por Pôncio Pilatos e a acusação vinda da parte do Sinédrio. Mas isso ninguém jamais cogitou. Justo foi Pilatos? Justo o Sinédrio? Impossível!
  As promessas neotestamentárias da assistência divina à Igreja, por outro lado, são muitas e claras.
  Ao dizer a Pedro do estabelecimento da Igreja, o Salvador garantiu que as portas do Inferno não prevaleceriam contra ela (cf. Mt. 16,18). Ora, se a Igreja depois disto apostatou, deixando de ser a verdadeira Igreja, segue-se que as portas do Inferno prevaleceram e Jesus foi um falso profeta. Em outra ocasião, pouco antes de ascender, o Senhor disse aos apóstolos que ficariam com eles "até a consumação dos séculos" (Mt. 28,20). Mas o que seria desta presença sempre continuada, se o paganismo depois invadisse a Igreja e a corrompesse até os seus fundamentos?
  Sabendo da proximidade da sua ida para junto do Pai, Jesus falou do Espírito Santo: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco" (Jo. 14,16; ainda 14,26; 15,26). Mas onde, senhores, [estaria] a eficácia da atuação deste Paráclito se apostatasse a Igreja?
  Se a Igreja pudesse em algum momento apostatar ou paganizar-se a palavra de Deus não a chamaria de coluna e firmeza da verdade (1° Timóteo 3,15), este texto nos diz que é impossível a Igreja visível de Cristo, sendo o fundamento da verdade ensinar o erro, heresias.
  Será que não veem senhores protestantes que para não acreditar e aceitar a Igreja Católica Apostólica Romana como a única e verdadeira Igreja que Jesus fundou, vocês preferem desacreditar e rejeitar a própria Palavra de Deus, Desobedecer e blasfemar contra o próprio Senhor e Salvador Jesus Cristo? De fato, respondam-me ser irem contra o bom senso e a palavra de Deus: como poderia ser possível a Igreja de Cristo ser ao mesmo tempo sustentáculo da verdade (1° Tm 3, 15) e do erro, da heresia?
   Dizer que a Igreja apostatou como dizem os protestantes, é o mesmo que afirmar e blasfemar que Jesus Cristo não passou de um traidor miserável, que nos ludibriou a todos! Pois Prometeu que as portas do Inferno jamais prevaleceriam, mas a Igreja apostatou. Prometeu a sua assistência até o final dos séculos, mas a Igreja apostatou. Prometeu o Espírito da verdade para que ficasse eternamente, mas a Igreja apostatou.
  Quer dizer senhores protestantes que Jesus mentiu? Foi ou é incapaz de cumprir suas promessas em relação à sua Igreja, à Igreja que ele fundou? É como diz o antigo provérbio:”o pior cego é o que não quer ver”!
  Não soubesse eu, senhores protestantes, que a assistência divina é infalível e que tem, pelos séculos, preservado a Igreja de todas as heresias, e estes brados de revolta e blasfêmia de vocês soariam os mais justos e louváveis. Mas sei que a Igreja, um dia edificada por Cristo sobre Pedro (Mat 16, 18-19) a Rocha/cefas (João 1, 42) Pastor de todo o rebanho/Igreja de Jesus ( João  21, 15-17) e seus sucessores (Mat 28, 20), jamais renegou os ensinamentos que recebeu, porque nela atua Aquele que é a própria Verdade, mesmo que assim não queiram as vossas incontáveis denominações, que, não tendo Deus Cristo por fundador, jazem impotentes ante um turbilhão de contradições doutrinárias. ( larcatolico.webnode.com.br/news/a-igreja-catolica-apostatou-e-paganizou-se-/ )
   A igreja católica tem uma só fé, uma só doutrina, de fato, quando o católico em cada missa recita o credo " Creio em Deus pai todo poderoso criador do céu e da terra e em Jesus Cristo seu único filho nosso Senhor ... Estar professando a mesma fé dos cristãos desde os primeiros séculos até hoje
    Perguntemos ao protestante: Pouco antes de aparecer o protestantismo ou se fundar uma “igreja” protestante existia ou não existia a Igreja de Jesus Cristo? Diz que sim! Neste caso o protestantismo ou “igreja” protestante diversa da verdadeira Igreja, não é a Igreja de Cristo. Diz não! Neste caso contradiz a palavra de Jesus Cristo que é Deus, o qual afirma que a sua Igreja é indestrutível como sociedade visível e infalível na doutrina (Mat 16, 18-19; 18 17; 28 20; Lc 10,16; Jo 16, 13; atos 20, 28; 1° Tm 3, 15.
   Outras perguntas que devem ser feitas aos protestantes é: “Quem fundou a sua Igreja e por quê? Foi o Senhor Jesus que a fundou ou foi um mero homem? E para ajudá-lo na resposta: Qual seria a sua igreja se você nascesse há mil e cem anos, ou  600 anos antes, da reforma protestante em 1517?”. Qual a Igreja cristã que existe desde os primeiros séculos? A resposta seria apenas uma: Igreja católica. Ora, Visto que Jesus prometeu que as portas do inferno nunca haveria de prevalecer contra a sua Igreja, ou seja, que nunca ia deixar ela errar doutrinariamente (Mt 16, 18-19), pois ela seria até o fim do mundo a coluna e sustentáculo (firmeza) da verdade (1° Tm 3, 15) é ilógico e contraditório aceitar atualmente doutrinas que não se alinham com as da Igreja católica! Podem-se aceitar ritos e disciplinas diferentes, mas não doutrinas! Será anticristão abandonar ou rejeitar a única Igreja que Jesus fundou por “igrejas” ou “seitas” fundadas por homens! De fato, perguntamos: As igrejas protestantes (que tiveram origem com e após a reforma protestante) estão na bíblia? É impossível, pois só surgiram 1300 anos após a bíblia e quinze séculos após da existência da Igreja de Jesus Cristo. Já que não estão na bíblia porque vocês protestantes (“evangélicos” ) seguem essas “igrejas” fundadas por meros homens? Afinal de contas não são vocês que dizem que só devemos seguir o que está na bíblia?
Ora é de crer que, se os cristãos conhecessem melhor a história das denominações protestantes, não adeririam tão facilmente a elas ou as deixariam sem demora, porque perceberiam que são obras de homens que se opõem à intenção de Jesus Cristo; principalmente os católicos não se tornariam protestantes, pois, assim procedendo, abandonam a única Igreja fundada por Jesus Cristo para aderir a comunidades fundadas por homens, quinze ou mais séculos após Jesus. Será a mesma coisa seguir Jesus Cristo e seguir um "profeta" do século XVI ou XVIII?
Quem dá sustentação e vida à árvore é sua raiz! Uma árvore sem raiz não sobrevive nem se mantém segura de pé! E o que temos na raiz desta grande árvore que é o Cristianismo? Na base (raiz) está a Igreja católica (é fato histórico; observe mais uma vez a tabela acima)! Sua raiz bebe diretamente Daquele que dá e é a água viva (cf. Jo 4,10), Jesus Cristo, o Filho de Deus. E é por isso que ela, ainda nos dias de hoje, tem se demonstrado forte e vigorosa (apesar da sua idade e de tanta perseguição), e assim será até a consumação dos séculos (cf. Mt 28,20).
   As doutrinas dos protestantes de hoje são diferentes e opostas das dos fundadores das primeiras “igrejas” protestantes. Neste caso quem são os que possuem a verdade, são os fundadores do protestantismo? Diz sim! Então os protestantes de hoje estão no erro. E se estavam no erro os fundadores, o protestantismo cai pela sua base.
  A interpretação privada da bíblia introduziu no protestantismo incontida variabilidade, enorme e contraditória diversidade de interpretações e doutrinas, selo do erro ( a verdade une o erro divide). Como o erro não pode ser consequência da verdade, mas do erro, a interpretação privada professada por todas as “igrejas” protestantes é um erro que infecciona todo o protestantismo impedindo-o de crescer em unidade, mas fazendo o mesmo se dividir em milhares de seitas opostas entre si: Logo todas e cada uma das ”igrejas” protestantes estão baseadas no erro.
  O Espírito Santo, Espírito de verdade, não inspira interpretações e doutrinas contraditórias. Ora,  as “igrejas” protestantes afirmam interpretações e doutrinas contraditórias, e cada “igreja” nova nasce de uma contradição com outra “igreja”, logo elas não podem estar inspiradas pelo Espírito Santo; logo o princípio protestante da interpretação privada não é cristão pois semeia a divisão, nem conduz à verdade pois semeia a contradição.  E como podem essas igrejas atribuir suas mais diversas doutrinas ao mesmo Espírito Santo, sendo estas completamente contraditórias entre si? Não seria uma blasfêmia dizer que o Espírito Santo está ocasionando divisões entre os cristãos se Jesus Cristo afirmou que haveria um só rebanho e um só pastor? (Jo 10,16)
 Na raiz de todo este esfacelamento do Cristianismo, que se perde cada vez mais em fantasias arbitrárias, está o princípio, estipulado por Lutero, segundo o qual a Bíblia deve ser interpretada por cada leitor em "livre exame"; o que quer dizer: cada qual tem o direito de contar com a iluminação do Espírito Santo e entender a Bíblia como bem lhe pareça; em consequência, tira as conclusões que julgue adequadas, sem orientação da Igreja. É compreensível que tal princípio, coerentemente aplicado, tenha levado e leve o Protestantismo a se autodestruir cada vez mais, dividindo-se e subdividindo-se em comunidades, das quais as posteriores pretendem sempre reformar as anteriores e são reformadas pelas subsequentes. Os membros de tais comunidades reformadas seguem tão somente o alvitre subjetivo e imaginoso de um "profeta", e não mais a Palavra de Jesus Cristo como tal. Este fundou uma só Igreja, que Ele confiou a Pedro, dando-lhe a garantia de sua assistência infalível até a consumação dos séculos (cf. Mt 16,16-19; 28,18-20); fora desta única Igreja há sociedades humanas cristãs, que não podem ser ditas "Igreja de Cristo" a não ser na medida parcial em que compartilham elementos da única Igreja de Jesus Cristo (a leitura da Biblia, o Batismo, o espírito de oração...). São obras humanas (a prova de que são obras meramente humanas, é a contínua dissolução de tais grupos em subgrupos e subgrupos...; há quem enumere mais de 1.600 denominações cristãs somente na África)!
  Vê-se, pois, que o individualismo colocado na base da Reforma de Lutero é o fator de autodestruição da própria Reforma, pois favorece todas as tendências divergentes, levando às conclusões mais extremadas. O próprio Lutero se assustou ao perceber a confusão que seus princípios provocaram.
  Em consequência, torna-se difícil dizer quais os pontos comuns a todas as denominações protestantes. Podem-se apontar o uso da Bíblia como única norma de fé e a crença em Deus uno, Criador e Juiz; a própria Divindade de Cristo é negada por não poucos protestantes; há também correntes reformadas que não admitem sacramento algum. Por isto deve-se dizer que as diferenças, dentro do Protestantismo, entre Testemunhas de Jeová e Batistas, entre Adventistas e Presbiterianos... São maiores do que as diferenças entre luteranos e católicos.
De resto, o liberalismo apregoado pelo princípio do livre exame é geralmente atenuado ou mesmo supresso nas comunidades protestantes onde os pastores exercem forte liderança sobre os seus fiéis.
  Talvez, porém, alguém objete: a Igreja fundada por Cristo não tem suas falhas e não necessita de purificação e renovação?
— É certo que, onde existem seres humanos (e na Igreja eles existem), existe fragilidade; esta, sem dúvida, exige purificação. Todavia a purificação da Igreja há de se fazer sem ruptura com o passado, sem perda de contato com a linhagem apostólica e a fonte "Jesus Cristo". Qualquer quebra nessa linha é mortal, pois faz da nova comunidade uma obra meramente humana, separada do seu manancial autêntico; a tal comunidade já não se aplica a Palavra de Cristo em Mt 28,18-20: "Estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos".
  A própria Igreja de Cristo, a Igreja Católica, sabe tirar do bojo da sua vitalidade o remédio aos males morais que acometem seus filhos; a Igreja é a Mãe solícita de curar as chagas que os seus filhos lhe infligem à revelia da própria Mãe. Na verdade, o católico que peca, peca porque se afasta dos ensinamentos e da vida da Igreja.
   Aliás, a razão pela qual não se pode conceber Reforma da Igreja fundada por Cristo (mas apenas reformas em setores disciplinares da mesma), é o próprio conceito de Igreja. Esta não é uma República (como afirmavam reformadores do século XVI), nem é uma sociedade meramente humana, mas é o sacramento que continua o mistério da Encarnação; é Jesus Cristo prolongado em seu corpo através dos séculos — o que significa que, por debaixo da veste humana e defectível que os homens dão à Igreja, existe o próprio Cristo presente com sua autoridade e indefectibilidade; esta presença atuante de Cristo garante a todos quantos se chegam a Ele na Igreja, a santificação e a vida eterna; é Ele quem batiza, é Ele quem consagra o pão e o vinho, é Ele quem absolve os pecados. Consciente dessa presença indefectível de Cristo na Igreja podia São Paulo dizer que "Cristo amou a Igreja e se entregou por ela... para apresentar a si mesmo a Igreja gloriosa, sem manchas nem rugas ou coisa semelhante, mas santa e irrepreensível" (Ef 5,25-27). Com efeito, a Igreja é santa não por causa da oscilante santidade dos homens que a integram, mas por causa da presença do Santo de Deus ou de Cristo que nela se encontra. Por isso não toca a homem algum refazer a Igreja ou recomeçá-la, mas compete-lhe apenas zelar para que a face externa da Esposa de Cristo seja purificada das falhas que os homens lhe impõem.
  Refletindo sobre estas verdades, os fiéis católicos hão de se recordar das palavras do Apóstolo São Paulo, que hoje parecem mais oportunas ainda do que nos tempos da Igreja nascente:
"Rogo-vos, irmãos, que estejais alerta contra os que causam divisões e escândalos contrários à doutrina que aprendestes; afastai-vos deles", os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 16,17-18).
"Alcancemos todos nós a unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, o estado de Homem Perfeito, a medida da estatura da plenitude de Cristo.Assim não seremos mais crianças, joguetes das ondas, agitados por todo vento de doutrina, presos pela artimanha dos homens e da sua astúcia que nos induz em erro" (Ef 4,13-14).
" Haverá entre vós falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias(seitas) de perdição, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza (amor exagerado ao dinheiro) farão de vós negócio com palavras fingidas, sobre os quais a perdição não dorme" ( 2° Pedro 2, 1-3; Atos 20, 28-30)


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A verdade sobre o Cristo que anunciamos


A verdade sobre o Cristo que anunciamos


Fazer uma oração inicial.
Ler Lc 1,26-37
Depois de lido o Evangelho, ler o seguinte texto:
Devemos anunciar claramente a encarnação de Jesus: Ele assumiu a nossa carne e viveu em nosso mundo. Possuia uma vida divina e uma vida humana e histórica.
Jesus de Nazaré participou da vida, das esperanças e das angústias de seu povo. Este mesmo Jesus é o Cristo que a nossa fé crê, anuncia e celebra.
Em Jesus, o Pai realizou o seu reino. Jesus é o fundador da igreja. Ele permanece vivo, presente atualmente em nossa história e na Igreja.
Pela fé conhecemos a Jesus. Pelo amor, O seguimos. O Espírito Santo, presente em nosso coração, nos faz capaz de imitar Jesus, O Senhor e Salvador.
Não somos nós que amamos a Deus primeiro. É Deus quem nos amou primeiro. Ele nos criou para participarmos dessa divina comunidade de Amor, formada pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo (Ef 1,3-6).
Muitas vezes recusamos o amor de Deus. Em vez de adorarmos o Deus verdadeiro, adoramos ídolos: adoramos nós mesmos, as nossas obras, as coisas do mundo, o computador, a televisão, etc... Assim destruímos a convivência fraterna. Fazemos entrar no mundo do mal, da morte, da violência, do ódio, do medo. O mundo nos faz experimentar a força do pecado.
Deus Pai, porém, não nos abandona em poder da opressão. Ele sempre nos convida a viver em comunhão com Ele, como mostra a Bíblia através da história de Abraão e da missão do povo de Israel; da história de Moisés, da libertação do povo que vivia como escravo no Egito e do pacto firmado no Monte Sinai da história de Davi e seu reino, do exílio na Babilônia e do retorno a terra prometida.
Deus Pai enviou ao mundo seu Filho Jesus Cristo, verdadeiro Deus "nascido do Pai antes de todos os séculos" e verdadeiro homem, nascido da Virgem Maria "por obra do Espírito". Em Cristo e por Cristo, o Pai se une a todos nós Jesus quando retorna ao Pai, nos deixa o Espírito Santo, que nos anima e semeia a lei da graça e da liberdade. Jesus chama o Espírito Santo de "espírito da verdade", porque ele nos conduz à verdade completa (Jo 16,13).
O Pai, ao enviar a nós o Espírito de seu Filho, "derrama seu amor em nossos corações (Rm 5,5). Tira-nos do pecado e nos dá a liberdade de filhos de Deus.
Para refletirmos:
Qual foi a importância da Sina de Maria?
Por que Jesus Cristo é tão importante para nossa vida?
O nosso pecado afasta a Deus? Por quê?
Como seria a vida de Jesus hoje entre nós?
Terminar com orações expontâneas e marcar uma próxima reunião.
Próximo tema será: O Povo de Deus.

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