sábado, 2 de janeiro de 2016

Nossa Senhora de Pontmain


Nossa Senhora de Pontmain
Na cidade de Toul, na França, o povo mantém sua devoção a Maria Santíssima baseada numa lenda tradicional.
Essa lenda narra que por ter alcançado uma graça pedida, um casal ofertou à santa Virgem um par de chinelos de prata. Esse fato teria ocorrido por volta do ano 1284. De lá para cá, a população em massa manifesta sua admiração a essa devoção, dando-lhe o nome de “Nossa Senhora dos Pés de Prata”. Tal devoção alastrou-se muito, sobretudo na França, onde no dia 20 de setembro de cada ano, são realizadas manifestações de culto mariano.
Ainda na França, outro titulo aflora em louvor à Maria Santíssima é Nossa Senhora de Pointman.
Corria o ano de 1871, o inverno rigorosíssimo, a fome e a guerra haviam dizimado muitas pessoas.
No dia 17 de janeiro, por volta das 6 horas da tarde, o menino Eugênio Barbedette, de doze anos saiu de sua residência e avistou uma senhora de beleza incomparável, resplandecente de luz. Seu vestido era de cor azul, salpicado de estrelas brilhantes. Nos pés, um calçado também azul, com fivelas douradas. Um manto escuro a cobria e na cabeça, uma coroa de ouro. Suas mãos abertas estendidas para baixo pareciam oferecer alguma coisa. Diante dessa visão arrebatadora, o menino só repetia: “Como ela é linda, como é linda!”.
Os pais e outras pessoas chegaram. Não viam nada, mesmo que o menino dissesse que estava enxergando Nossa Senhora. Chamando-o de visionário, a mãe o mandou entrar para jantar. Terminada a refeição, o menino voltou novamente à rua, agora com seu irmão menor, chamado José. Ambos encontraram a Senhora, no mesmo local. Ficaram radiantes ao contemplar de novo a visão maravilhosa. Os dois repetiam sem cessar: “Como ela é linda, como é linda!”.
Outros transeuntes nada viam. Porém, com a insistência dos meninos confirmando a visão, chamaram a Superiora das Irmãs religiosas. Duas alunas que as acompanharam, igualmente contemplaram a celestial aparição, manifestando viva alegria ao ver a santa Virgem sorrindo.
Comunicaram ao pároco. Logo, o povo foi chegando e o sacerdote convidou o povo para rezar. As crianças continuaram a ver Nossa Senhora. Numa fita azul, apareceram quatro velas acendidas por uma estrela: duas delas, na altura dos joelhos e outras duas perto dos ombros. Noutra fita debaixo dos pés, estava escrito: “Rezai, meus filhos. Deus vos ouvirá em breve”. Ao mesmo tempo, segurava um crucifixo. Depois de tudo isto, um véu escuro encobriu a aparição.
Para perpetuar o acontecimento, a comunidade construiu um templo comemorativo, em honra de Nossa Senhora de Pointman.
Oração
Ó Deus, luz verdadeira, fonte e principio da luz eterna, fazei brilhar no coração dos vossos fieis a luz que não se extingue, para que, iluminados por estas velas no vosso templo santo, por meio de Maria vossa esposa e mãe, cheguemos ao esplendor de vossa glória. Por Cristo, nosso Senhor, Amém.
* Retirado da Revista Ave Maria, ano 116, dezembro 2014, página 10

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