No Piemonte, na Itália, a nordeste de Biella
e a uma altitude de 1200 metros, encontra-se
o Vale de Oropa. Ali, foi construído no século
IV o imponente Santuário dedicado a Maria
Santíssima, que recebeu o título de Nossa
Senhora de Oropa.
Segundo uma antiga tradição, foi Santo Eusébio
quem teria levado da Terra Santa à Europa uma
antiga escultura de Nossa Senhora negra.
Fugindo das perseguições dos arianos, ele
se instalou na linda concha geográfica onde,
já entre os séculos II e III a.C., as legiões
romanas haviam encontrado fontes, rios
torrenciais, grandes rochas, e planícies adequadas
ao culto religioso.
A princípio, Santo Eusébio teria construído uma
capela. No entanto, devido o aumento de pessoas
devotas e pela abundância de maravilhas ocorridas,
tais como conversões e outras graças de ordem
sobrenatural, os fieis edificaram
um esplêndido santuário, onde floresceu um culto ininterrupto
nos séculos seguintes.
A UNESCO o reconheceu como “Patrimônio Mundial da Humanidade”.
Outra lenda envolve Nossa Senhora de Oropa. De acordo com a crença popular,
as autoridades quiseram levar a imagem de Nossa Senhora para a cidade de
Biella. Depois de caminharem alguns quilômetros, a imagem tornou-se tão
pesada que foi impossível carregá-la adiante. Assim, aquelas pessoas compreenderam
que era vontade da Santíssima Virgem que a imagem permanecesse no Vale de
Oropa. Resolveram, então, levá-la novamente para o seu lugar e o peso da imagem
voltou ao seu normal. No local onde a imagem estancou, construíram uma capela
para perpetuar o acontecimento, que os peregrinos podem contemplar quando
passam por lá. Recebeu o nome de “Capela do Transporte”.
A primeira missa do Santuário de Oropa foi celebrada em 1600, quando havia se
tornado uma basílica. Em 1620, a imagem foi coroada pela primeira vez, ocasião
em que, de acordo com a tradição, foram presenciados sete milagres por
intercessão de Nossa Senhora. Mais três coroações se seguiram a essa,
sendo que a última ocorreu nos primeiros anos da I Guerra Mundial.
Considerando o grande movimento no santuário, foram convidados dois padres
seculares que pertenciam à Ordem Terceira de São Francisco para a administrá-lo,
no século XVII. Em 1918, os religiosos Redentoristas assumiram esse trabalho
ministerial.
Todos os anos, no dia 1º de maio, ocorre uma grande procissão em homenagem
a Nossa Senhora de Oropa, organizada pelos habitantes de Biella e conhecida
como “procissão da peste”.
e a uma altitude de 1200 metros, encontra-se
o Vale de Oropa. Ali, foi construído no século
IV o imponente Santuário dedicado a Maria
Santíssima, que recebeu o título de Nossa
Senhora de Oropa.
Segundo uma antiga tradição, foi Santo Eusébio
quem teria levado da Terra Santa à Europa uma
antiga escultura de Nossa Senhora negra.
Fugindo das perseguições dos arianos, ele
se instalou na linda concha geográfica onde,
já entre os séculos II e III a.C., as legiões
romanas haviam encontrado fontes, rios
torrenciais, grandes rochas, e planícies adequadas
ao culto religioso.
A princípio, Santo Eusébio teria construído uma
capela. No entanto, devido o aumento de pessoas
devotas e pela abundância de maravilhas ocorridas,
tais como conversões e outras graças de ordem
sobrenatural, os fieis edificaram
um esplêndido santuário, onde floresceu um culto ininterrupto
nos séculos seguintes.
A UNESCO o reconheceu como “Patrimônio Mundial da Humanidade”.
Outra lenda envolve Nossa Senhora de Oropa. De acordo com a crença popular,
as autoridades quiseram levar a imagem de Nossa Senhora para a cidade de
Biella. Depois de caminharem alguns quilômetros, a imagem tornou-se tão
pesada que foi impossível carregá-la adiante. Assim, aquelas pessoas compreenderam
que era vontade da Santíssima Virgem que a imagem permanecesse no Vale de
Oropa. Resolveram, então, levá-la novamente para o seu lugar e o peso da imagem
voltou ao seu normal. No local onde a imagem estancou, construíram uma capela
para perpetuar o acontecimento, que os peregrinos podem contemplar quando
passam por lá. Recebeu o nome de “Capela do Transporte”.
A primeira missa do Santuário de Oropa foi celebrada em 1600, quando havia se
tornado uma basílica. Em 1620, a imagem foi coroada pela primeira vez, ocasião
em que, de acordo com a tradição, foram presenciados sete milagres por
intercessão de Nossa Senhora. Mais três coroações se seguiram a essa,
sendo que a última ocorreu nos primeiros anos da I Guerra Mundial.
Considerando o grande movimento no santuário, foram convidados dois padres
seculares que pertenciam à Ordem Terceira de São Francisco para a administrá-lo,
no século XVII. Em 1918, os religiosos Redentoristas assumiram esse trabalho
ministerial.
Todos os anos, no dia 1º de maio, ocorre uma grande procissão em homenagem
a Nossa Senhora de Oropa, organizada pelos habitantes de Biella e conhecida
como “procissão da peste”.
Oração
Senhora Nossa, Mãe de Deus, que vos dignastes interceder pelos moradores de
Biella livrando-os da peste, lembrai-vos de todos aqueles que invocam o vosso nome
santíssimo. Rogai por nós junto ao vosso amantíssimo Filho, para que sejamos
beneficiados com a saúde do corpo e da alma e livres de todo os males que possam nos
atingir. Amém.
* Retirada da Revista Ave Maria, ano 115, maio 2013, pág. 16.
Senhora Nossa, Mãe de Deus, que vos dignastes interceder pelos moradores de
Biella livrando-os da peste, lembrai-vos de todos aqueles que invocam o vosso nome
santíssimo. Rogai por nós junto ao vosso amantíssimo Filho, para que sejamos
beneficiados com a saúde do corpo e da alma e livres de todo os males que possam nos
atingir. Amém.
* Retirada da Revista Ave Maria, ano 115, maio 2013, pág. 16.
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