quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

História de Nossa Senhora das Divinas Vocações

História de Nossa Senhora das Divinas Vocações
Nossa Senhora das Divinas
 Vocações é o título com o qual Maria, 
a Mãe de Jesus, é venerada pela
 família da Sociedade das Divinas
Vocações, que, atualmente, 
compreende duas Congregações 
Religiosas (Religiosos Vocacionistas
 e Irmãs Vocacionistas) e um Instituto
 Secular (Apóstolos da Santificação Universal).
As Congregações Vocacionistas têm o carisma de suscitar e cultivar
 vocações para a Igreja, de modo particular para a Vida Consagrada
 e para os ministérios ordenados. As Apóstolas da Santificação
 Universal possuem o carisma da promoção da vocação universal 
à santidade de todos.
Este título de Nossa Senhora das Divinas Vocações foi conferido
 por D. Giuseppe Petrone, bispo de Pozzuoli, diocese na qual se
 encontra Pianura, cidade da periferia de Nápoles (Itália), onde
 nasceram as Congregações Vocacionistas. O Pe. Justino Russolillo
 fundador dos referidos institutos, deixou escrito em seu diário como 
se deu esse episódio. O fundador tinha recebido da família Marrucco, 
amiga e benfeitora do Pe. Justino e de suas Obras Vocacionais, uma
 estátua de Nossa Senhora. Essa estátua de Maria tinha aos seus
 pés as figuras de dois jovens vocacionados.
No dia 14 de julho de 1931, o bispo D. Giuseppe Petrone, que tinha
 dado a aprovação diocesana às Congregações Vocacionistas, 
vindo a Pianura para uma visita ao vocacionário (casa que recebe 
os jovens para o discernimento vocacional mais específico), apenas 
viu a estátua doada pela família Marrucco a denominou “Nossa
 Senhora das Divinas Vocações”, invocando-a em alta voz:
 “Nossa Senhora das Divinas Vocações, rogai por nós”. Conforme
 o costume da época aplicou 50 dias de indulgência, com 
autorização de publicá-la com a data de 16 de julho de 1931, 
festa de Nossa Senhora do Carmo.
O período anterior a este acontecimento tinha sido muito 
conturbado para as duas Congregações. O Pe. Justino Russolillo
 viu-se, de repente, atingido por tantas dificuldades e desafios, 
como costuma acontecer na aurora de todo instituto e de toda
 obra realmente divina. O fundador, vendo esgotados todos os
 recursos humanos, recorreu à Maria, pedindo que ela intercedesse
 junto ao Filho em favor das Obras por ele iniciadas.
Aos 11 de maio de 1926, enquanto no quintal de sua casa 
paterna pedia luzes do alto, teve uma certeza interior, que 
assim anotou em sua agenda: “Foi-me infundida a certeza 
de que a Santíssima Trindade destinou Nossa Senhora para 
exercer o cargo de Superiora da Sociedade das Divinas Vocações.
 Ela é a autoridade das nossas Congregações”.Visão!? 
Iluminação interior!? Perguntado, depois, sobre o fato, 
Pe. Justino respondeu: “Mas qual visão? Foi somente uma
 certeza íntima, uma locução interior… Estava debaixo da 
ameixeira de nossa casa implorando luzes do alto…”
Obtida a certeza de que a Santíssima Trindade confiava a 
Obra nascente à Nossa Senhora, Pe. Justino, com uma
 carta circular, ordenou que em toda casa vocacionista 
existisse sempre um quarto para Maria, a Superiora das 
Congregações Vocacionistas. Desde então, os religiosos 
e religiosas vocacionistas passaram a acrescentar o nome
 de Maria ao próprio e todas as casas reservam um quarto 
para Nossa Senhora, a Superiora dada pela Santíssima Trindade.
 Para fazer memória deste acontecimento a Família da Sociedade
 das Divinas Vocações celebra a Festa de Nossa Senhora das
 Divinas Vocações no dia 11 de maio.

Fonte: Fonte: (Artigo transcrito de Sociedade das Divinas
 Vocações – Província do Brasil)

Nenhum comentário:

Postar um comentário