quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Origem e significado do santo Rosário


Origem e significado do santo Rosário
Corria o ano da graça de 1214. Havia bastante tempo que o Languedoc, região meridional da França, vinha sendo assolado por uma infame e terrível heresia: a dos albigenses.

Convocada uma Cruzada para estancar o mal, o choque entre católicos e hereges não tardou a acontecer. E a terra da nobre nação francesa passou a ser o teatro de inúmeras e sangrentas batalhas em que católicos e albigenses disputavam o terreno palmo a palmo.

S DOMINGOS DE GUSMAO-2.jpgPorém, apesar de tanto sangue derramado, a heresia continuava a devastar as almas. Como mover o Céu a derrotá-la? Como obter de Deus uma vitória definitiva?

Dias de terrível aflição foram aqueles! Havia horas em que tudo parecia perdido, e a heresia triunfante tudo destruía, manchava e conspurcava.

Nesse estado de tribulação extrema da Cristandade, São Domingos, movido por inspiração divina, entra numa grande e densa floresta próxima de Toulouse (capital do Languedoc). Ali passa três dias e três noites em contínua oração e penitência, não cessando de gemer, de chorar e de se flagelar, implorando a Deus que tivesse pena de sua própria glória calcada aos pés pela heresia albigense.

Em conseqüência de tamanho ardor e esforço, acaba por cair semi-morto. E eis que então, Maria Santíssima, resplandecente de glória, lhe aparece.
A conversão dos albigenses por São Domingos

"A Santíssima Virgem, que estava acompanhada de três princesas do Céu, lhe disse: ‘Sabes tu, meu caro Domingos, de que arma a Santíssima Trindade se serviu para reformar o mundo?' - ‘Ó Senhora! respondeu ele, Vós o sabeis melhor do que eu, porque depois de vosso Filho Jesus Cristo fostes o principal instrumento de nossa salvação'. Ela continuou: ‘O instrumento principal dessa obra foi o Saltério angélico, que é o fundamento do Novo Testamento. Portanto, se queres ganhar para Deus esses corações endurecidos, reza meu Saltério'. O Santo levantou-se muito consolado e, abrasado de zelo pelo bem desses povos, entrou na catedral. No mesmo momento os sinos tocaram, pela intervenção dos Anjos, para reunir os habitantes. No início da pregação caiu uma espantosa tempestade. A terra tremeu, o sol se nublou, os trovões e relâmpagos redobrados fizeram estremecer e empalidecer todos os ouvintes. Seu terror aumentou ao verem uma imagem da Santíssima Virgem, exposta num lugar eminente, levantar três vezes os braços para o céu, para pedir ao Senhor vingança contra eles se não se convertessem e não recorressem à proteção da santa Mãe de Deus.

O Céu queria, por esses prodígios, estimular a nova devoção do santo Rosário e torná-la mais conhecida. A tormenta cessou, por fim, devido às orações de São Domingos. Ele continuou seu sermão e explicou com tanto fervor e entusiasmo a excelência do santo Rosário, que quase todos os tolosinos o adotaram, renunciando a seus erros. Em pouco tempo verificou-se uma grande mudança na vida e nos costumes da cidade."
Essa narrativa, de autoria do Bem-aventurado Alano de la Roche (1428-1475), no seu famoso livro Da dignidade doROSARIO_01 RAE 22.jpgSaltério*, é conforme a uma sólida e venerável tradição, segundo a qual a pregação do Rosário foi recomendada pessoalmente por Nossa Senhora a São Domingos.

Apesar de, modernamente, a autenticidade desses fatos haver sido contestada por vários especialistas, que alegam a ausência de documentos contemporâneos que os atestem, a crítica histórica vem demonstrando o acerto de se considerar São Domingos - fundador da Ordem dos Pregadores (os dominicanos) - como o instituidor do Rosário, e a voz de numerosos Pontífices Romanos o confirmam.

Assim, a devoção do Rosário continua estreitamente vinculada a São Domingos, sem dúvida o seu primeiro grande propagador. Obtendo excelentes frutos, ele o pregou durante o resto de sua vida "não só pelo exemplo, como de viva voz, nas cidades e nos campos, diante dos grandes e dos pequenos, dos sábios e dos ignorantes, diante dos católicos e dos hereges" 58.
Alguns anos depois da morte de São Domingos, o costume da recitação do Rosário começ0u a cair pouco a pouco em desuso, por diversas causas. Um de seus filhos espirituais, o Bem-aventurado Alano de la Roche, no século XV, trabalhando incansavelmente na restauração dessa piedosa prática, conseguiu fazê-la reflorescer e difundir por todo o orbe católico.
Coroa de rosas

São Luís Maria Grignion de Montfort (1673-1716), grande apóstolo da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, consagrou um de seus extraordinários escritos a enaltecer as excelências do Rosário. Trata-se de O segredo admirável do santíssimo Rosário para se converter e se salvar, em cujas páginas o Santo comenta a origem dessa prática de devoção, seu significado e suas maravilhas, reveladas pela própria Mãe de Deus.

As considerações apresentadas em seguida são extraídas da mencionada obra de São Luís Grignion a respeito do Rosário.
Depois que o Bem-aventurado Alano de la Roche renovou essa devoção ao Saltério de Maria, a voz popular, que é a voz de Deus, conferiu-lhe o nome de Rosário, que significa "coroa de rosas". Quer dizer que todas as vezes que alguém reza, de modo conveniente, seu Rosário, deposita sobre a cabeça de Jesus e de Maria uma coroa formada de 153 rosas brancas e 16 rosas vermelhas do Paraíso, as quais nunca perderão sua beleza ou seu brilho. A Santíssima Virgem aprovou e confirmou esse nome MAOS DE NOSSA SENHORA COM O TER?O........jpgde Rosário, revelando a vários devotos seus que eles Lhe apresentariam tantas e agradáveis rosas quantas Ave-Marias recitassem em sua honra; e tantas coroas de rosas quantos fossem os Rosários por eles rezados.

O Irmão Afonso Rodrigues, da Companhia de Jesus, recitava seu Rosário com tanto fervor que se via, com freqüência, a cada Pai-Nosso, sair de sua boca uma rosa vermelha, e a cada Ave-Maria uma branca, igual em beleza e em bom odor.

As crônicas de São Francisco narram que um jovem religioso tinha o louvável costume de rezar todos os dias, antes da refeição, a coroa da Santíssima Virgem. Um dia, não sei por que imprevisto, deixou de fazê-lo. Tendo soado a hora do jantar, pediu a seu superior a permissão para recitá-la antes de se dirigir à mesa. Com esta licença, recolheu-se em seu quarto. Porém, como demorasse em retornar, o superior enviou um religioso para chamá-lo.

Esse religioso o encontrou no seu quarto, todo resplandecente de celeste luminosidade, e a Santíssima Virgem e dois anjos junto dele. À medida que ele dizia uma Ave-Maria, uma bela rosa saía de sua boca; os anjos recolhiam as rosas, uma após outra, e as colocavam sobre a cabeça da Santíssima Virgem, que manifestava sua alegria com tais adornos. Dois outros religiosos, enviados para ver a causa da demora dos primeiros, presenciaram todo esse mistério, e Nossa Senhora só desapareceu quando a coroa foi inteiramente recitada.

O Rosário é, pois, uma grande coroa, e o Terço [a terça parte do Rosário] é um pequeno chapéu de flores ou um diadema de rosas celestes que se deposita sobre a cabeça de Jesus e de Maria. Assim como a rosa é a rainha das flores, assim também o Rosário é a rosa e o primeiro dos atos de piedade.

 http://www.acnsf.org.br/

Nossa Senhora, Divina Pastora


Visto: 1573 - Impresso: 74 - Enviado: 18 - Salvo em Word: 10
Postado em: 12/09/10 às 14:20:53 por: James
Link: http://www.espacojames.com.br/?cat=8&id=2602
Marcado como: Artigo Simples

O Título de DIVINA PASTORA teve sua origem na cidade de Sevilha, Espanha. Surgiu a partir de uma”aparição” de Nossa Senhora naquele local, no dia 8 de dezembro de 1703, data em que se comemora a Natividade da Virgem Mãe de Deus. Sua imagem teria aparecido sentada numa rocha, vestida como pastora num local onde pastavam as ovelhas
Ela traz um cajado na mão, símbolo do pastoreio materno, da mãe que cuida de seus filhos. Inicialmente foi denominada “Virgem de Zagala” (que significa: pastora que cuida de seu rebanho), símbolo de uma mãe amorosa, está, como em toda sua presença na história da salvação, como aquela que colabora e conduz as ovelhas ao seu Filho Jesus, O Divino Pastor. As autoridades eclesiásticas aprovaram o culto à Divina Pastora em 1709, autorizando, assim, a criação de uma Irmandade da Divina Pastora.
 Esta irmandade, baseada na devoção à Nossa Senhora Divina Pastora, conseguiu arrebanhar tantos membros que o próprio Rei quis fazer parte da mesma. Um dos maiores propagadores da devoção à N. Sra. Divina Pastora foi um religioso Capuchinho, chamado Frei Isidoro. O principal santuário da Divina Pastora na América Latina está situado da ilha de Trindade, nas Antilhas. Através dos frades capuchinhos, este título chegou também à Venezuela no ano de 1778, sendo que no Brasil é mais intensamente conhecido no Estado de Sergipe que dedica não só o nome da cidade: DIVINA PASTORA desde 1836, mas também, a belíssima Igreja matriz que traz a sua invocação como padroeira. Das diversas irmandades espalhadas pela Espanha, sobretudo Sevilha, e da comunicação com as mesmas, apresentamos algumas orações do culto desenvolvido durante os séculos em louvor a Nossa Senhora, sob o título de Divina Pastora.
 
“Mãe do Divino Pastor” - Homilia do Bispo de Sevilha por ocasião da festa da Divina Pastora em 16 de Maio de 2000[1]
 
As horas do dia transcorrem e Maria sai ao entardecer vestida de Pastora, numa procissão sem fim. No início de minha homilia reflito sobre o fato da Virgem Maria ter nascido em Nazaré, mas em Sevilha, há que se demonstrar, obteve uma invocação que se espalhou ao mundo cristão: Pastora.
 
Tal devoção nasceu em San Gil, pelo enorme acerto de Frei Isidoro em considerar a Virgem como “Mãe do Bom Pastor”. Se entendemos o vocábulo pastora como aquela que cuida e guia o seu rebanho, a Virgem Maria foi a Pastora do Verbo que se encarnou, dando-lhe o primeiro templo que Deus habitou sobre a Terra: o Seu ventre. Também foi Pastora ao dar-lhe seu coração: a primeira escola do menino-Deus. Terminada sua missão terrena, foi depois Pastora nossa, desde o momento da Assunção de seu corpo e alma ao céu. Divina Pastora de um redil sevilhano. Pastora dos capuchinhos que lhe veneraram primeiro sob essa invocação. Pastora de todas as ovelhas do rebalho de Cristo. Com seu cajado carinhoso ela nos orienta no caminho. Com a doçura de sua voz nos admoesta e intercede junto ao Bom Pastor. Chapéu, cajado, cabelos caheados...Símbolos pastoris que a acompanham há mais de 300 anos.
 
Daqui deste púlpito quero animar a todos os pastores de Sevilha para celebrar tão grande efeméride. Conclamo também, aos quatro ventos, para aprofundarmos todos a deliciosa experiência de sermos também filhos e ovelhas da mesma Mãe e Pastora do Bom Pastor.

www.inacianos.org.br

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

NOSSA SENHORA DE ROCAMADOUR

NOSSA SENHORA DE ROCAMADOUR

França

As peregrinações a Rocamadour, na França, são célebres desde a Idade Média. Segundo a tradição, o santuário foi fundado nos primórdios do cristianismo, por meio de um altar erigido em honra de Nossa Senhora pelo aduaneiro Zaqueu de Jericó, que foi para a Gália após a morte de Cristo. Reza a lenda que a imagem de Nossa Senhora sentada num trono com o Menino ao colo, se esculpiu a si mesma do tronco de uma árvore.
Mais tarde Zaqueu mudou seu nome para Amador, de onde provém o título de Nossa Senhora: Nossa Senhora de Rocamadour, isto é, Nossa Senhora da Penha ou Rocha (Roc) de Amador.

Nossa Senhora de Rocamadour
Para alcançar o cume do rochedo, onde está situado o santuário, há 217 degraus que o peregrino devia outrora subir de joelhos. O santuário é composto de três capelas e a igreja de São Salvador; esta, que data do século XIII, foi construída por cima da cripta de santo Amador, cavada em 1160, e foi elevada à categoria de Basílica Menor.
Uma segunda escada conduz à capela de Nossa Senhora de Rocamadour, edificada no século XVII, no lugar do oratório primitivo, que tinha sido destruído pela queda de uma pedra.
A imagem antiga, restaurada, está no altar-mor desta capela, rodeada de lâmpadas continuamente acesas.
Antigamente vestiam suntuosamente esta imagem; mas, faz poucos anos, retiraram os ricos vestidos, para que se possa admirar a beleza da antiqüíssima imagem de madeira.
Rocamadour teve de suportar duras provações no decorrer do tempo: alternadamente, normandos, ingleses, albingenses, huguenotes e revolucionários obstinaram-se em devastar esse santo lugar de peregrinações; porém, houve sempre, em todas as épocas, fiéis generosos que se prontificaram a levantar novamente o santuário, de modo que de geração em geração chegou até nós a devoção a Nossa Senhora de Rocamadour, que tantos milagres tem operado em favor dos que a ela recorrem.
Personagens ilustres e mesmo reis da França e de Castela iam rezar em Rocamadour, que era um dos grandes santuários de peregrinações de penitência.
Sua origem se confunde com a implantação do cristianismo na Gália.
A peregrinação principal é em 8 de setembro.

Fonte:


Edésia Aducci, "Maria e seus títulos gloriosos", Ed. Loyola, pp. 35-36.

Histórico de Nossa Senhora do Equilíbrio:



Histórico de Nossa Senhora do Equilíbrio:

Um dia de 1967, um monge da abadia de Fattochie, em Roma, rezava distraidamente.Vinha-lhe à mente, de modo obsessivo, a palavra equilíbrio.


Saindo da Capela, foi ao sótão do mosteiro para colocar algumas coisas em ordem. De repente, caiu-lhe nas mãos uma rude e compacta tábua sobre a qual estava fixada uma chapa metálica oxidada com o relevo de uma orante.


Inspiradamente exclamou: Santa Maria do Equilíbrio !!!


E entregou-a ao monge Armando Paniello, que a reproduziu numa estampa com um vestido amarelo, frisado, e longo, véu azul, da cabeça aos pés, braços e mãos estendidos verticalmente até o colo, pés descalços, como que a admoestação, nesta posição hierática, um espiritual equilíbrio.




Em 19 de setembro de 1968, Dom Armando solicitou uma audiência com o Papa Paulo VI. Ao receber a estampa, o Pontífice, radiante e de braços abertos exclamou:


“Santa Maria do Equilíbrio!… ah, é justamente dela que se precisa!”.

“Qual deve ser o dia de sua festa?” – perguntou-lhe o monge.

Ao que responde o papa:

“Dela não existe uma festa, porque deve ser invocada da manhã à noite”.


Propagada pela Irmã Aquilina em 1993, a devoção a santa chegou a Curitiba.

Em fevereiro de 1994 o arcebispo da cidade, D. Pedro Fedalto, lançou o desejo de edificar um santuário dedicado à Nossa Senhora do Equilíbrio.

Em 25 de outubro de 1998, foi lançada a pedra fundamental da obra e em 31 de maio de 2000, o ano do grande Jubileu de Jesus Cristo, foi assinado o contrato de comodato com a Mitra Arquidiocesana.

No mesmo ano, em setembro, foi fundada a Associação Luz do Mundo para gerir a grande obra, tendo como presidente a própria Irmã Aquilina.



Informações extras: Rua Amadeu Pinto, 4505
Curitiba/ PR


HISTÓRICO DO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DO EQUILÍBRIO:




A devoção à Nossa Senhora do Equilíbrio começou a ser propagada em maio de 93 pela Irmã Aquilina, religiosa da Congregação das Irmãs da Sagrada Família, nos Grupos de Oração por onde pregava.


No Gabaon de 94, tradicional evento de carnaval organizado pela RCC, na celebração Eucarística, Dom Pedro Fedalto, Arcebispo Metropolitano de Curitiba, lança à Renovação Carismática o desejo de edificar um Santuário dedicado a Nossa Senhora do Equilíbrio.


Em 97 Dom Pedro Fedalto renova o desejo à RCC e à Irmã Aquilina. Depois de certo tempo surgiu a hipótese da construção do Santuário no terreno pertencente ao Seminário São José, no bairro do Orlens. Começou, então, a criar vulto a idéia de, juntamente com o Santuário e tendo-o como ponto de irradiação espiritual, construir-se um grande complexo de evangelização denominado de Centro Católico de Evangelização Luz do Mundo, composto por um pavilhão para grandes eventos, uma casa de retiros para 200 participantes e um salão de palestras para eventos menores.


Enfim, um trabalho voltado à Igreja e à comunidade, visto que o terreno que abriga o complexo mede aproximadamente 47 mil m2.


Em 25 de outubro de 1998, foi lançada a pedra fundamental da obra; em 31 de maio de 2000, o ano do grande Jubileu de Jesus Cristo, foi assinado o contrato de comodato com a Mitra Arquidiocesana proprietária do terreno e no dia 08 de setembro do mesmo ano foi fundada a Associação Luz do Mundo para gerir a grande obra, tendo como presidente Irmã Aquilina, SF.


A casa do caseiro, sala de palestras para 500 participantes e refeitório já estão concluídas, iniciaremos, ainda este semestre, a construção de um complexo de banheiros anexo ao refeitório.

O Santuário, propriamente dito, também já está quase totalmente pronto restando somente a parte de arte sacra, a qual está em processo de desenvolvimento por um studio de Curitiba e tão logo fique pronto e tenhamos a verba necessária daremos início à confecção.



Dom Pedro Fedalto sempre tem demonstrado um grande carinho por esta obra, aliás foi seu idealizador e grande incentivador. 


O mesmo temos notado nos Padres do Seminário São José. Dom Moacir, nosso novo Arcebispo, manifesta o mesmo desejo do seu predecessor de que se leve adiante este grandiosa obra de Evangelização de nossa querida Arquidiocese de Curitiba.


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO EQUILÍBRIO:



Virgem Mãe de Deus e dos homens, MARIA.


Pedimos-vos o dom do equilíbrio cristão, hoje tão necessário à Igreja e ao mundo.

Livrai-nos de todo o mal; salvai-nos do egoísmo, do desânimo, do orgulho, da presunção e da dureza de coração. 


Dai-nos tenacidade no esforço, calma no insucesso, humildade no êxito feliz. Abri nossos corações à santidade.

Fazei que pela pureza de coração, pela simplicidade e amor à verdade, possamos conhecer nossas limitações.

Alcançai-nos a graça de compreender e viver a palavra de Deus. Concedei-nos que, pela Oração, Amor e Fidelidade à Igreja na pessoa do Sumo Pontífice…, vivamos em comunhão fraterna com todos os membros do Povo de Deus, Hierarquia e fiéis.

Despertai-nos profundo sentimento de solidariedade entre irmãos, para que possamos viver, com Equilíbrio, a nossa Fé, na Esperança da eterna salvação. Nossa Senhora do Equilíbrio, a Vós nos consagramos, confiantes na ternura da vossa maternal Proteção.

Divino Espírito Santo, que deste a Maria todo equilíbrio emocional e físico, dai-nos a graça de abandonar em vós nossos sentimentos e emoções,desejos e aspirações, a amar acima de tudo a Deus e não querer nada que me prejudique nem me afaste da Sua Vontade.

Dai-nos a graça da paciência nas demoras, e do discernimento para procurar as pessoas certas que nos ajudem na cura de nossas feridas emocionais provocadas pela falta do amor verdadeiro e de escolhas erradas.

Queremos abandonar-nos aos pés daquele que tudo pode transformar e equilibrar:


Confiai-lhe todas as vossas preocupações , porque Ele tem cuidado de vós" (I Pedro 5,7)

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio agora e sempre amém.

Pai Nosso e Ave Maria

Nossa Senhora de Kazan

Nossa Senhora de Kazan -Nossa Senhora, Todos seus Nomes

Nossa Senhora de Kazan (Kazanskaya – Russia)
Milagrosa aparição desse ícone dos moradores Kazan foram feitas 08 de julho de 1579, após um quarto de século após a conquista do Canato de Kazan, durante uma campanha encabeçada pelo rei Ivan, o Terrível (1552) (quando em cativeiro foram libertadas cerca de 100 000 russos, tártaros e começou a educar a luz da fé cristã) e logo em seguida a criação do arcebispado Departamento de Kazan (1555).
Foi um momento em que, através do trabalho missionário o primeiro arcebispo de Kazan St. Gury (1563, comemorado em 05 de dezembro) e seus assistentes-Arquimandrita Herman (1567, comemorado em 06 de novembro) e Varsonofi (1576, memória, 11 de abril), Kazan tornou-se gradualmente uma cidade cristã, com um monte de igrejas e vários mosteiros. No entanto, o Islamismo desde obstinada resistência em Kazan ea área circundante deixou milhares de muçulmanos e pagãos. De uma falta de devotos fervorosos de Christian pronto para a confissão, o cristianismo, por vezes, abrindo caminho para o ataque de elementos estranhos e hostis. Necessário foi uma ajuda maravilhosa de cima, e foi revelado através do ícone milagroso da Mãe de Deus, foi nomeado Kazan. A narrativa do fenômeno do ícone e seguido por seus milagres foram elaborados em 1594, 15 anos depois de sua aparição, o Metropolita de Kazan Ermogenom (mais tarde o Patriarca de Moscovo e de Toda a Rússia, martirizado em 1612). Preservado o texto original da história (edição fac-símile publicado em 1912 em Moscou).
Em junho 1579 Kazan sofreu um terrível incêndio, que transformou em cinzas a metade da cidade. Não muito longe do local onde o incêndio começou, a casa incendiada Archer Daniel Onuchina. Poucos dias depois do incêndio, o arqueiro decidiu começar a construir uma nova casa no mesmo local, que está em cinzas. Então, sua filha, de dez anos Matryona (Matrona), Nossa Senhora apareceu em sonho e ordenou a dizer o Arcebispo de Kazan e os magistrados da cidade, que teve neste lugar escondido na terra de seu ícone (ícone ainda estava enterrado sob o domínio dos muçulmanos confessores segredo da Ortodoxia). Matryona indicou onde encontrá-lo. A menina abriu a visão de sua mãe, que inicialmente não prestar a devida atenção a moça sonho profético. Após a terceira visão e um lembrete Matrona ficou chorando implorou a mãe a cumprir o mandamento da Santíssima Virgem. Nessa época, sua mãe ouviu a filha, no entanto Arcebispo Jeremias e os funcionários municipais não acreditar nelas.
Então, a mãe Matrona tomou a pá e começou a cavar nesse ponto. Quando entrou pela Matrona, o tesouro desejado é adquirido, ele foi logo no local onde estava antes do fogão. Isso ocorreu 08 de julho de 1579, dia da festa de St. grande mártir Procópio. Recuperou o ícone foi uma lista (com algumas diferenças) com o ícone milagroso de Nossa Senhora Blakhernae escrito pelo santo evangelista Lucas.
Tão logo a notícia da descoberta milagrosa do ícone espalhados pela cidade, veio a ela em uma variedade de moradores de Kazan. Arcebispo Jeremias e magistrados em lágrimas implorou perdão da Rainha do Céu, em sua falta de fé. O arcebispo mandou chamar todos os sobreviventes do templo de fogo e fez uma procissão até o ícone recém-criada para o mais próximo da igreja de São Nicolau, que foi servido antes do ícone da primeira oração. Em seguida, o ícone solenemente transferido para a Catedral da Anunciação e no caminho até aqui em sua primeira cura milagrosa – o homem cego recebeu a visão, Joseph, três anos viu nada. A Catedral da Anunciação foi curada outro cego – Nikita. Com o ícone milagroso na direção do Arcebispo Jeremias tinha feito uma lista e enviar o mesmo em 1579, juntamente com a descrição dos acontecimentos e milagres em Moscou. Czar Ivan, o Terrível, ordenou no local encontrando refúgio para construir um templo e encontrou um convento (em honra de Nossa Senhora da Odigitrii) para freiras quarenta anos, em que recentemente apareceu e fez um ícone.
Durante o Tempo das Perturbações, quando a terra russa dilacerado pela guerra civil, os poloneses capturados Moscou e queria sentar no trono do estranho e gentios. Com a insistência da Igreja Ortodoxa na pessoa de Hermógenes de Moscovo St. o povo russo passou a defender a santa fé e da casa Pátria, da Santíssima Virgem. ” Para Ti o Voevoda Campeão patrocinavam as tropas russas, e sua intercessão da Rússia foi salvo. milícia Kazan trouxe com ele uma lista do ícone milagroso da Kazan e entregou ao príncipe Dimitri Mikhailovich Pozharsky. Milícia, superaram enormes dificuldades e grande anfitrião otbivshemu, realmente queria ajudar os poloneses sitiados em Moscou, ainda tinham que invadir a cidade da China e do Kremlin. O exército Ortodoxa Russa durante três dias em que jejuou e orou para a Virgem Santíssima de misericórdia diante do ícone de Kazan dela, e Senhora da Imaculada atender suas orações. Estes dias, o Kremlin estava morrendo de fome definhando no cativeiro Arcebispo Arseny. Na noite de 22 de outubro ele foi o Sérgio S. de Radonezh, e disse: “. Arseniy, nossas orações são ouvidas; tribunal Dame predstatelstvom de Deus e da pátria oferecerá por misericórdia; Moscou zautro estará nas mãos dos sitiantes, e da Rússia é salva” A boa notícia conseguiu tropas russas, e é, apelando para a Rainha do Céu, invadiram a cidade da China e dois dias depois, entrou no Kremlin. Em honra deste evento, o rei Michael Feodorovich estabeleceu a celebração de um ícone de Kazan, uma procissão religiosa duas vezes por ano – 08 de julho e 22 de Outubro. Nossa Senhora de Kazan, o príncipe Dimitri Pozharskii colocar em sua paróquia em honra da Apresentação da Virgem Maria Igreja, que na Lubyanka. Cerca de 1636 o ícone foi transferido para o príncipe construído em gratidão ao Senhor e Sua Santíssima Mãe, para a salvação de Moscou e da Rússia Catedral Kazan. Lista do ícone milagroso foi colocado na capela sobre o túmulo de um organizador de milícias Kozma Minin em Nizhny Novgorod Santo Transfiguração Catedral.
Em 1709, na véspera da vitória em Poltava, o Imperador Pedro Eu peço a Voevode campeão diante do Ícone de Kazan da sua envolvente do exército russo. Em 1701 a lista estimado do ícone de Kazan foi levantado em São Petersburgo. No dia da consagração da Catedral de Kazan, 15 de Setembro de 1811, o ícone milagroso foi solenemente mudou para cá. Em 1812, antes de deixar o exército, na Catedral Kazan, o príncipe Mikhail Kutuzov estava de joelhos diante do Ícone de Kazan da Mãe de Deus estava ouvindo ladainhas “Intercessor duro e padroeira da terra russa” e chorando pediu a Virgem Puríssima Maria para salvar a Rússia. No final do culto de oração arcipreste da catedral trouxe Marechal Senhora de Kazan, com o medalhão, que o príncipe colocou em seu peito. No dia da celebração do ícone de Kazan – 22 de outubro de 1812 as tropas russas, sob o comando de generais e Miloradovich Platov dividir retaguarda do Marechal Davoust, que foi a primeira derrota foi considerado como o até então invencível exército francês.
Menos de seis meses, e aqui, na Catedral Kazan, 25 dezembro de 1812, serviu como um agradecimento rogação “para a libertação da Rússia da invasão dos gauleses, e com eles línguas dvanadesyati. Aqui, o Ícone de Kazan da Mãe de Deus, após a guerra, reuniram-se para doar o povo russo, em gratidão pela libertação de seus inimigos. Os cossacos do Don trouxe um presente repulsa dinheiro roubado do inimigo a partir do qual foi lançado pelo iconostasis da catedral, eo exército de toda a Rússia caiu diante da imagem milagrosa de Nossa Senhora Vitoriosa seus troféus: as cidades-chave, capturados de bandeiras do inimigo, águias, cetro imperial e outros sinais da glória militar. Catedral em homenagem ao ícone de Kazan, se tornou um templo-monumento da vitória do povo russo na Segunda Guerra Mundial em 1812.
O ícone, que foi encontrada uma matrona menina, famoso por milagres
graça de Deus e da Virgem Maria ao povo da Rússia e tornou-se santuário de um povo, um sinal da participação especial da Senhora da Santíssima Virgem no destino da Rússia. Não é por acaso imagem Kazan é uma lista de Blakhernae antiga
ícone Odigitrii-Putevoditelnitsy, escrita pelo evangelista Lucas santos, que se Imaculada Virgem Mãe de Deus abençoou com as palavras: “. Grace Rozhdshegosya de mim e minha misericórdia para com estes ícones Let It Be” ícone de Kazan é diferente da antiga imagem Odigitrii apenas inclinar a cabeça da Virgem ao Menino Jesus.
Inúmeras graças à Virgem Mãe de Deus a rezar diante do ícone de Kazan ela – um dos mais populares na Rússia imagens da Virgem Maria, padroeira do povo ortodoxo russo. Particularmente venerado ícone de Kazan milagrosa reside na Sé Patriarcal de Moscovo da Epifania.
Há várias listas de ícone de Kazan milagrosa, maravilhas famosos da misericórdia de Deus sobre toda a Rússia: em Vyazniki (região de Vladimir) e Nizhny Lomov (Penza região), em Tobolsk e Suzdal, Vitebsk e Kargopol, Arzamas, Vologda, e muitos outros lugares.
Antes de Nossa Senhora de Kazan Santo Patriarca de Moscovo e de Toda a Rússia, Sergei (1943 – 1944) para rezar durante a Grande Guerra Patriótica, pregava sermões, a fé na vitória sobre o fascismo alemão. Para os cristãos ortodoxos russos neste ícone e ainda incorpora a idéia da oração de intercessão e da intercessão da Virgem Maria para a nossa Pátria.
CARTA DO PAPA JOÃO PAULO II
AO PATRIARCA DE MOSCOVO
E DE TODAS AS RÚSSIAS
 ALEIXO II
 
A Sua Santidade Aleixo II
Patriarca de Moscovo e de todas as Rússias
Após longo período de provas e sofrimentos que, no século passado, se abateram sobre a Igreja ortodoxa e sobre o povo russo, o Senhor da história, que tudo dispõe segundo a sua vontade, concedeu-nos viver hoje na alegria e na esperança comum, por ocasião do regresso do Ícone da Mãe de Deus de Kazan’ à sua pátria.
Na alegria e nos sentimentos de comunhão que me animam e que animaram os meus Predecessores, sempre atentos ao povo russo, sinto-me feliz que Sua Santidade receba neste dia a Delegação por mim enviada. Guiada pelo Cardeal Walter Kasper e por Edgard Theodore McCarrick, ela tem a tarefa de entregar nas suas mãos este Ícone sagrado, tão estreitamente ligado à fé e à história dos cristãos na Rússia.
Por um desígnio insondável da Divina Providência, nos longos anos da peregrinação, a Mãe de Deus, no seu Ícone sagrado conhecido como Kazanskaya, reuniu à sua volta tanto os fiéis ortodoxos como os seus irmãos católicos de outras partes do mundo, que rezaram ardentemente pela Igreja e pelo povo que ela protegia há séculos. Mais recentemente, a Divina Providência permitiu que o povo e a Igreja na Rússia reencontrassem a liberdade e que o muro que separava a Europa do Leste da Europa do Oeste caísse. Apesar da divisão que, infelizmente, ainda persiste entre os cristãos, este Ícone sagrado mostra-se como um dos símbolos da unidade dos discípulos do Filho unigénito de Deus, d’Aquele para o qual ela guia todos nós.
O Bispo de Roma rezou diante deste Ícone sagrado, implorando que chegue o dia no qual poderemos proclamar ao mundo, com uma só voz e na comunhão visível, a salvação do nosso único Salvador e a sua vitória sobre todas as forças malvadas e ímpias que danificam a nossa fé e o nosso testemunho de unidade.
Uno-me hoje na oração a Vossa Santidade, caríssimo Irmão, ao Episcopado da Igreja ortodoxa russa, aos sacerdotes, aos monges e monjas de clausura, e ao Povo de Deus na terra russa. Todos os filhos e filhas da Igreja Católica se unem a esta oração, com a sua profunda devoção e veneração pela Santa Mãe de Deus. Que esta venerável imagem guie todos nós no nosso caminho evangélico no seguimento de Cristo, e proteja o povo ao qual ele regressa e toda a humanidade!
Que a Santa Mãe de Deus dirija o seu olhar materno para os homens e mulheres do nosso tempo; ampare os crentes, para que não se afastem do caminho que Deus traçou para eles:  a proclamação de Cristo, Caminho, Verdade e Vida, e o testemunho corajoso da sua fé na sociedade e no conjunto das nações. Neste dia, rezamos com confiança à Santíssima Virgem, pois sabemos que ela implora para nós e para todas as nações o dom da paz.
Com estes sentimentos de caridade, na alegria ligada ao acontecimento que celebramos hoje, e com o olhar dirigido para a Santa Mãe de Deus, troco com Vossa Santidade um abraço fraterno em nosso Senhor.
Vaticano, 25 de Agosto de 2004.
JOÃO PAULO II

NOSSA SENHORA DA CHINA

NOSSA SENHORA DA CHINA

Há dois santuários marianos nacionalmente famosos na China, Dong Lu em Boading e Sheshan em Shangai. O Santuário de Nossa Senhora de Sheshan em Shangai está sob o controle da Associação Patriótica (a Igreja católica nacional infiel ao Papa), o Santuário a Dong Lu permanece firmemente com Igreja Católica Romana, chamada "Igreja Subterrânea". Católicos, desde 1924, viajaram todos os maio de todas as áreas de China para Dong Lu rezar antes da Mãe Santificada de Cristo, exceto durante a Revolução Cultural.

Nossa Senhora da China
Nossa Senhora da China,
Rogai por nós que recorremos a Vós!

NOSSA SENHORA DE DONG LU

Relato de uma peregrinação em maio de 1994

A devoção à Nossa Senhora começou na aldeia de Dong Lu em 1900. Todos os anos, centenas de milhares de peregrinos vêm rezar diante de Nossa Senhora de Dong Lu.
Durante o mês de maio de 1994 todas as estradas que conduzem a Dong Lu foram fechadas pelo governo. Não apenas isto. Em todas as vias de acesso para Dong Lu e cidades vizinhas foram colocadas barreiras. Ali só podiam passar quem era identificado pelas autoridades como "não-católico". Assim mesmo vieram pessoas de todas as partes do país. Vieram a pé ou de bicicletas, em automóveis e caminhões, através de caminhos pouco conhecidos para evitar a repressão do governo.
Vieram à " Colina da Mãe " para rezar. Nos lados da estátua escreveram dois versos. Em um lado lê-se: "A cabeça da serpente é esmagada. Debaixo de que pés foi derrotada "? No outro lado: " Meu filho, por que você está amedrontado? Sua mãe está a seu lado".
Em outra parede, havia um enorme aviso anunciando o atentado sofrido pelo Papa na praça São Pedro, em Roma, e pedindo orações e sacrifícios pela recuperação dele.
Dezenas de milhares de pessoas ajoelharam-se diante da imagem com as mãos colocadas sobre o peito. Depois de uma longa repressão do governo comunista, os católicos não puderam controlar a emoção, seu amor a Maria Santíssima. Muitos choraram copiosamente porque finalmente podiam ajoelhar-se aos pés da Mãe Santíssima, após quarenta anos de perseguições. E suplicaram: Querida Mãe, conceda-nos coragem para prosseguir nossa luta. Nós te pedimos: cuida da Igreja na China e salva-nos".
Muitos tocaram a imagem com seus rosários e quadros de santos. Estes objetos religiosos se transformaram em algo de valor inestimável. Jovens, anciãos, inválidos, fracos e fortes, todos unidos no amor à Mãe de Jesus. Havia pessoas de todas as idades. Era possível ver-se um mar de gente ajoelhada e rezando, ninguém distraído ou conversando. Uma senhora e uma criança ajoelham-se diante da imagem. Abraçada a seu filho, a mulher chora. Próximo dela um senhor de meia idade. Ele também rezava e chorava. Depois de tanta perseguição eles encontravam consolo em Maria. Ofereciam seus sacrifícios para o futuro da Igreja Católica Romana na China, pelo Santo Padre e pela Igreja Universal. Eles estavam muito felizes por ter chegado à Colina de Maria mesmo com tantos riscos pessoais e sacrifícios financeiros
O dia 24 de maio é o dia da festa mariana mais importante da China. O céu estava nublado. Começou a chuviscar. A Igreja subterrânea não tem nenhuma igreja em Dong Lu. A Missa era ao ar livre. Por volta das oito horas da manhã, a procissão para a Missa Santa estava começando. Quatro bispos e aproximadamente 120 padres que chegam das dioceses subterrâneas da China concelebraram a Missa, que teve como celebrante principal Dom Su Chi-Min, bispo auxiliar de Baoding. A procissão também incluiu mais de 100 seminaristas, 200 freiras, muitos diáconos e seminaristas do curso secundário. Os chuviscos se tornam uma chuva pesada. A procissão continuou. Nada poderia parar a devoção deste povo para com sua santa Mãe.
Imagine a cena. Havia mais de cinqüenta mil peregrinos. Poucos traziam guarda-chuvas. A maioria cobre-se com um pedaço de folha de vinil. Quando viram os padres, seminaristas e freiras no meio da chuva sem nada para cobri-los eles se empurraram tentando oferecer para qualquer proteção que seus guarda-chuvas ou vinil pudessem trazer. Em poucos minutos todos estavam molhados e empapados. Mas, com o seu espírito elevado, andavam e cantavam na chuva. Eles estavam empapados no amor de Nossa Senhora e na graça de Deus. Esta chuva limpou-lhes a alma. Com vigor renovado e determinação, unidos como Igreja clandestina e leal, eles marchavam contra a tempestade de perseguição. Nenhuma tempestade poderia detê-los na marcha. Nenhuma perseguição poderia esmagá-los. Após a tempestade virão dias ensolarados.
A Missa começou. Todos se ajoelharam na lama, mais de cinqüenta mil fiéis, ao som de hinos e orações. Comecei a pensar na história da Igreja na China: da perseguição da Igreja na dinastia de Qing para o regime comunista atual, a Associação Patriótica cismática, o encarceramento e tortura de bispos, padres, freiras, e fiéis, os milhares dos mártires, a destruição e confisco das propriedades de Igreja, a proibição para atividades religiosas! Todos ali testemunhavam que a Igreja católica romana está gemendo debaixo da perseguição do governo comunista, suplicando a misericórdia de Deus.
Aquela missa do dia 24 de maio de 1994 continua. A história da luta da Igreja na China é como uma Missa oferecida à Senhora de China e aceita pelo Deus misericordioso. Depois da tempestade da perseguição, com as sementes de martírio, a Igreja na China rebrotará com nova vitalidade.
Nossa Senhora de Dong Lu,
Rogai por nós que recorremos a Vós!

NOSSA SENHORA DE SHESHAN

A 50 km de Sanghai, na China, encontra-se Sheshan. Graças à beleza da paisagem e a seu clima temperado, a colina de Sheshan é um lugar de grande atração turística. No século XVIII, dois imperadores saíram de Pequim especialmente para visitar esta localidade. Um deles, o famoso Kangxi, deu-lhe o nome de "Montanha do bambu verde". Título muito apropriado, pois a colina vive coberta desta vegetação. A pintura chinesa de todas as épocas a reproduz tão graciosamente e os brotos do bambu são particularmente apreciados neste antigo povoado.
A evangelização chegou a Sheshan em 1844. Os primeiros missionários aí construíram uma casa com cinco cômodos, reservando um deles como capela e os outros como locais de descanso. Em 1864 um religioso chinês construiu sobre a colina um quiosque hexagonal, no qual depositou uma imagem da Virgem Maria pintada por ele e venerada como "Auxiliadora dos Cristãos". A devoção à Virgem de Sheshan, "Auxiliadora dos Cristãos", difundiu-se então por toda a região sendo celebrada anualmente no dia 24 de maio.
Atualmente há em Sheshan duas igrejas: uma, no meio da colina e outra, no alto. Esta última foi construída em 1873 e reconstruída em 1925. Possui uma torre de 33 metros de altura, em cuja parte superior havia uma estátua da Virgem que segurava o Menino Jesus. O Filho, com os braços abertos em atitude de bênção formava no conjunto a idéia de uma grande cruz elevada sobre a China.
A igreja situada na metade da colina foi construída em 1894. Nas laterais da entrada há duas inscrições. Uma diz: "A capelinha encontra-se à metade da colina; façamos uma parada para acrescentar nosso afeto filial à Virgem". A outra inscrição reza: "A igreja maior encontra-se no alto da colina; subamos para implorar a bênção da Mãe afetuosa".
Há muitos canais na região de Sheshan. Os numerosos pescadores que vivem em suas embarcações são em sua maioria piedosos católicos. Anualmente, no mês de maio vão em peregrinação ao santuário e a eles se unem outros peregrinos de diversas partes da China.
A propósito, a revista "Ave Maria" publicou em sua edição de 15 de setembro de 1981 uma matéria anônima intitulada "China - depois de trinta anos, grandiosa Romaria Mariana", traduzida da revista italiana "Madre di Dio", que reproduzimos abaixo. No texto, Nossa Senhora de Sheshan é chamada de "Nossa Senhora de Zozé". Nossa ignorância a respeito do idioma chinês impede-nos de explicar porque o articulista emprega este outro nome. Mas, pela descrição, trata-se do mesmo título mariano.
"Os protagonistas deste acontecimento, que provocou muito barulho, não somente na China, mas em todo mundo, foram os pescadores da região de Shangai que, com uma pitoresca marcha sobre barcas, deram vida novamente ao Santuário de Zozé.
Na imensa planície de Shangai, cheia de canais e barcas de pescadores, desponta uma colina. No século passado, os missionários jesuítas edificaram uma capela. Posteriormente, pelos anos trinta foi construído um grande Santuário Mariano sobre o ponto mais alto da colina: a Basílica de Nossa Senhora de Zozé. Construíram também um observatório que, confiscado pelo governo, funciona ainda hoje.
Os católicos chineses, servindo-se de centenas de barcas, costumavam subir em romaria ao santuário de Nossa Senhora. Mas desde 1949 tudo desapareceu; as duas igrejas foram esvaziadas e trancadas; a via-sacra, que serpenteava desde a planície até o alto, fora destruída a picareta, e o mato cobre o que era um caminho. Mas eis que no mês de março (1980) aconteceu alguma coisa de incrível, tanto que se falava até em milagre.
Já no ano passado corria a notícia de que foram vistas luzes estranhas sobre o monte e que reapareceram no dia 15 de março. E também em outras partes da China acontecera o aparecimento de Nossa Senhora recomendando o Rosário. Os próprios jornais do Estado, para desmentir as notícias, contribuíram para com a sua difusão, e tanto que na ocasião fora organizada uma romaria espontaneamente, durante três dias. A notícia chegou ao Ocidente por acaso, por meio de um homem de negócios que participara da mesma romaria. E logo depois outras fontes de informação vieram confirmar os fatos.
Desde o dia 11 de março, mais de 140 barcas de pescadores já tinham chegado aos pés da colina, e vieram de longe. Eu cheguei no dia 15, partindo muito cedo, temendo não encontrar lugar no ônibus; de fato já havia uma longa fila esperando. Chegando ao lugar, calculei umas 10.000 pessoas já reunidas, vindas em barcas, ônibus, a pé, de bicicleta. O que imediatamente me chamou a atenção foi o fervor religioso do pescadores e o clima geral de alegria. Muitos levavam velas, rosários, imagens sagradas, ou ostentavam medalhas penduradas ao pescoço. Não faltavam os rojões, sinal de alegria em todas as festas chinesas.
Creio que os rosários tinham sido adquiridos em Wenchow, cidade distante uns 360 km e que é famosa pelos "cabeças-duras". isto é, pela indomabilidade dos seus cristãos.
Já faz alguns dias que chove a cântaros; os rios e os canais cheios facilitaram a chegada das barcas, que ainda continuam chegando ininterruptamente. Observo uma numerosa família de pescadores que se aproxima com várias barcas: é um verdadeiro clã com mais de cem pessoas; dizem que partiram de casa no dia 9 de março. Reconheço um moço que chegara a Shangai no dia anterior, não sei de onde. Vêem-se peregrinos que chegam das regiões mais variadas. Pode-se dizer que toda a China está aqui representada.
Subindo a colina, espanto-me ao ver tanta gente. Paro diante da igreja que está na metade da encosta; na pequena praça estão ainda os pedestres onde antes se erguiam as estátuas do Sagrado Coração, de Nossa Senhora e de São José. Diante destes pedestais vazios ardem velas, e o povo reza de joelhos. Toda a colina está coberta de uma multidão orante.
Alguns pescadores construíram uma cruz de madeira e a colocam diante da porta da igreja trancada. Mas, um pouco antes do meio-dia, outros pescadores forçam a porta e abrem a igreja. O seu interior está vazio e cheio de pó. Trinta anos de pó. Um velho perto de mim murmura: "Abrem-se as portas do céu". Creio que deviam estar ali presentes de 5 a 6 mil pessoas. Estavam presentes também a polícia, filiados do partido comunista e membros da Igreja nacional. Olhavam, sem nenhuma interferência. Existia oração, alegria, ordem; via-se claramente que quem comandava eram os pescadores.
Ao meio-dia, como se fosse dado um sinal, estouraram os foguetes, em grande quantidade, festivamente. Relanceei o olhar ao redor e vi a colina toda brilhando com o fogo das velas, com as explosões dos rojões, dando um ar de festa; mas foi também uma outra coisa que me calou profundamente. Estendendo a vista para o ponto mais alto da colina, vi muita gente que subia pelo caminho da via-sacra. Subiam de joelhos, como era costume ali. Em cada um dos lugares, onde antigamente existiam as estações, paravam para rezar. Depois prosseguiam, sempre de joelhos, por grupos. Era um espetáculo impressionante: esta multidão de homens e mulheres, jovens e velhos, formava como que um cordão vivo que chegava ao pico da colina; e, quanto mais passavam mais aparecia o traçado da velha via e o caminho da cruz, e mais repontavam os restos das estações, cobertos pela vegetação.
Chego ao topo do monte. O santuário está intacto e vejo que as portas já tinham sido forçadas. A igreja está cheia; alguém, com tábuas, fez um altar e o cobre com uma toalha branca e coloca sobre ele uma estátua de Cristo e depois uma estatueta de Nossa Senhora e uma fila de velas. Não consigo reter as lágrimas, e vejo também outros que choram perto de mim.
Diante do santuário, está alguém dos "católicos nacionais" que ergue a voz para convidar o povo a ir embora, mas chegam de repente alguns pescadores que com gentileza e decisão mandam-no para baixo. De tardinha desço. Cada barca se transforma em um hotel acolhedor, que convida a gente a passar a noite, de graça e com calor familiar. Encontro-me entre rostos antes nunca vistos e no entanto me sinto em casa. Muitos outros passam a noite em oração, dentro das duas igrejas.
O dia seguinte, 16 de março, é domingo e chega ainda mais gente. Calculo que os peregrinos devem somar uns 40.000. A jornada corre como a precedente, apesar da chuva teimosa. É verdadeiramente um dia de oração, de cantos sacros, de serena alegria. A polícia vê que tudo está em ordem, observa, bate fotografias e não intervém nunca. Passo ainda uma noite numa barca que me hospeda.
17 de março. Subo ainda até a igrejinha que está na metade da estrada. Noto, em frente à cruz do dia anterior, um maço de flores frescas. Sobre os pedestais e perto das paredes foram colocadas outras estátuas diante das quais ardem velas. Uma velhinha recita em voz alta o rosário juntamente com um grupo de pessoas que responde. Aos pés duma imagem está uma família de camponeses, de joelhos, que reza em silêncio, visivelmente comovida. Chega a hora da partida. "Amanhã não será mais assim - diz um motorista de ônibus - pois a festa estará terminada".
No ônibus o povo reza ainda, os cânticos a Nossa Senhora se intercalam com as Ave-Marias, são distribuídas folhas mimeografadas para que todos possam acompanhar.
Olho ao redor de mim e vejo somente rostos felizes. Desde quando os cristãos não têm podido rezar em público! Cantar dentro de um ônibus!? Ao meu lado um velho chora silenciosamente. Não cheguei a ver fatos extraordinários, como luzes no céu ou mensagens, mas para mim esta romaria foi um verdadeiro milagre".
Quem deseja maiores informações sobre a "Igreja do Silêncio" da China, sempre fiel à Roma, visite a seguinte página, em inglês": The Cardinal Kung Foundation
Nossa Senhora de Sheshan,
Rogai por nós que recorremos a Vós!

Nossa Senhora de Cotoca


Em fins do século XVIII, na Bolívia, três humildes camponeses foram acusados injustamente de um assassinato. Fugiram, então, desesperados rumo ao Rio Grande. Depois de andarem algumas léguas chegou a noite trazendo muito frio e uma atroz ventania. Decidiram descansar numa pequena clareira do monte de Asusaquí. Logo procuraram acender um fogo para se aquecer. Com o auxílio de um machado, um dos rapazes deu vigorosos golpes numa grande árvore que encontrou. Para sua surpresa, a árvore parecia oca. O que estaria escondido naquele estranho tronco? Começaram a golpeá-lo mais fortemente e, espantados, viram dentro do tronco uma pequena imagem da Virgem Maria.
Emocionados, os fugitivos resolveram levar a imagem para seu patrão, desistindo da fuga. A fama do milagroso achado rapidamente se espalhou. Foi crescendo o número dos que iam render culto à Virgem e pedir graças. Uma devota construiu em Cotoca a primeira e bem humilde capelinha que foi abençoada no dia 15 de Dezembro de 1799.
A aldeia de Cotoca localiza-se a 20 quilômetros de Santa Cruz, na Bolívia, sobre a rodovia que corta o Rio Grande na entrada de Chiquitanía. O povoado é conhecido por seus excelentes trabalhos em cerâmica e por um prato típico feito de queijo, o “Sonso”. Mais ainda é famosa pela presença da “Mamita de Cotoca”, como é carinhosamente venerada a Virgem Maria no Santuário que atualmente tem os cuidados pastorais dos Frades Dominicanos. A Paróquia do Santuário tem como nome a “Purísima Concepción de la Virgen” e possui numerosas comunidades rurais.
A festa de Cotoca, celebrada com grande devoção nos dias 07 e 08 de Dezembro, atrai milhares de devotos de toda a Bolívia.

Hino à Virgem de Cotoca
(em espanhol)

Virgen de Cotoca,
portento de luz,
con fervor te invoca
todo Santa Cruz.
 1. Estrella del cielo, Madre de bondad,
tu eres el consuelo de la humanidad.
Excelsa Señora, tierna y bella flor,
milagrosa aurora de piadoso amor.
 2. Símbolo de puras virtudes sin par:
Reino de dulzuras, joya del altar.
En ti corona que oprime tu sien:
es red que aprisiona la esencia del bien.
3. Eres Reina y Dueña de gracia y candor,
y el alma cruceña se funde en tu amor.
Bendícenos, tierna Virgen oriental
y tu luz eterna nos libre del mal.
 Nossa Senhora de Cotoca, Rogai por nós!

Festa Litúrgica: 08 de Dezembro.
Fonte: http://www.a12.com/