sábado, 16 de janeiro de 2016

Santo Antão, exemplo de castidade, de obediência e pobreza

17JAN

Santo Antão, exemplo de castidade, 

de obediência e pobreza

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  • postado originalmente por http://santo.cancaonova.com/

Santo AntãoSentiu-se chamado a 

viver num local muito

 abandonado, num cemitério,

 onde as pessoas diziam que almas andavam por lá

Pai do monaquismo cristão, Santo Antão nasceu no Egito em 
251 e faleceu em 356; viveu mais de cem anos, mas a qualidade 
é maior do que a quantidade de tempo de sua vida, pois viveu 
com uma qualidade de vida santa que só Cristo podia lhe dar.
 Com apenas 20 anos, Santo Antão havia perdido os pais; ficou 
órfão com muitos bens materiais, mas o maior bem que os pais
 lhe deixaram foi uma educação cristã. Ao entrar numa igreja,
 ele ouviu a proclamação da Palavra e se colocou no lugar 
daquele jovem rico, o qual Cristo chamava para deixar tudo e
 segui-Lo na radicalidade. Antão vendeu parte de seus bens, 
garantiu a formação de sua irmã, a qual entrou para uma vida religiosa.
Enfim, Santo Antão foi passo-a-passo buscando a vontade do
 Senhor. Antão deparou-se com outra palavra de Deus em sua 
vida “Não vou preocupeis, pois, com o dia de amanhã. O 
dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia 
basta o seu cuidado”(Mt 6,34). O Espírito Santo o iluminou e ele 
abandonou todas as coisas para viver como eremita. Sabendo 
que na região existiam homens dedicados à leitura, meditação 
e oração, ele foi aprender. Aprendeu a ler e, principalmente 
a orar e contemplar. Assim, foi crescendo na santidade e na fama também.
Sentiu-se chamado a viver num local muito abandonado, num
 cemitério, onde as pessoas diziam que almas andavam por lá. 
Por isso, era inabitável. Ele não vivia de crendices; nenhum
 santo viveu. Então, foi viver neste local. Na verdade, eram 
serpentes que estavam por lá e , por isso, ninguém se aproximava. 
A imaginação humana vê coisas onde não há. Santo Antão 
construiu muros naquele lugar e viveu ali dentro, na penitência e 
na meditação. As pessoas eram canais da providência, pois elas
 lhe mandavam comida, o pão por cima dos muros; e ele as
 aconselhava. Até que, com tanta gente querendo viver como
 Santo Antão, naquele lugar surgiram os monges. Ele foi construindo 
lugares e aqueles que queriam viver a santidade, seguindo seus passos,
 foram viver perto dele. O número de monges foi crescendo, mas o
 interessante é que quando iam se aconselhar com ele, chegavam 
naquele lugar vários monges e perguntavam: “Onde está Antão?”. 
E lhes respondiam: “Ande por aí e veja a pessoa mais alegre, mais 
sorridente, mais espontânea; este é Antão”.
Ele foi crescendo em idade, em sabedoria, graça e sensibilidade com
 as situações que afetavam o Cristianismo. Teve grande influência
 junto a Santo Atanásio no combate ao arianismo. Ele percebeu o 
arianismo também entre os monges, que não acreditavam na divindade
 de Nosso Senhor Jesus Cristo. Antão também foi a Alexandria 
ombater essa heresia. Santo Antão viveu na alegria, na misericórdia, 
na verdade. Tornou-se abade, pai, exemplo para toda a vida religiosa. 
Exemplo de castidade, de obediência e pobreza.
Santo Antão, rogai por nós!






















  • postado originalmente por http://santo.cancaonova.com/

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