Nossa Senhora das Ovelhas
Pe. Roque Vicente Beraldi, cmf
Em abril de 2002, a Revista Ave Maria publicou o titulo de Nossa Senhora, denominada a “Divina Pastora”. Recentemente, encontrei outro titulo semelhante: Nossa Senhora das Ovelhas.
A iconografia é muito variada. Há artistas que a representam com vestes típicas de pastorinha, usando um chapéu de abas largas – símbolo da profissão pastoril -, e segurando um cajado, que ora está na mão direita, ora na esquerda. Há imagens também, que a representam com o menino Jesus nos braços, afagando algumas ovelhinhas, entre muitas que os rodeiam.
Na casa de descanso do terceiro Barão de Saavedra, português radicado no Brasil, há um agresco do pintor brasileiro Cândido Portinari que mostra a ilimitada delicadeza e doçura de Maria, cuidando das ovelhas.
Não é de se espantar que haja mais título de Nossa Senhora dedicado ao pastoreio, afinal, era uma profissão quase obrigatória entre os povos antigos. As famílias, em grande parte, possuíam seus rebanhos, mesmo que pequenos, que necessitavam de proteção contra ataques de animais ferozes e até de ladrões.
A Escritura Sagrada faz inúmeras referências ao pastoreio. Elas têm inicio com a narração do Gênesis (4,2), na qual consta que Abel era pastor. No Livro dos Números (14,33), lemos: “onde os vossos filhos guardarão os seus rebanhos durante quarenta anos, pagando a pena de vossas infidelidades”.
Tão em voga era essa profissão que os profetas também a utilizaram para falar do Messias. Tornou-se, pois, um termo messiânico. Isaías (40,11) escreve: “como um pastor, vai apascentar seu rebanho, reunir os animais dispersos, carregar os cordeiros nas dobras de seu manto, conduzir lentamente as ovelhas que amamentam. Muitas outras passagens escriturísticas fazem menção ao pastoreio. O nome pastor foi utilizado também no sentido metafórico, sendo aplicado desde tempos imemoriais ao rei, como se pode ver em Homero, que o chama “pastor dos povos”.
Dizem que, em Sevilha, na Espanha, um capuchinho de nome Isidoro, para amenizar as agruras da profissão e animar os pastores, teria iniciado e propagado a devoção a Nossa Senhora Divina Pastora, apresentando-a como modelo. Por volta de 1703, eram bastantes os pastores, e o frade queria difundir entre eles paciência, piedade e convicção de que o ofício era uma nobre ocupação. Eles podiam contar com o exemplo e a proteção de Maria, que exerceu a missão pastoral de orientar os primeiros cristãos.
Com essa iniciativa, também nos sentimos seguros, porque, como amável pastora, ela nos indica o caminho certo da oração que nos faz encontrar Jesus!
A iconografia é muito variada. Há artistas que a representam com vestes típicas de pastorinha, usando um chapéu de abas largas – símbolo da profissão pastoril -, e segurando um cajado, que ora está na mão direita, ora na esquerda. Há imagens também, que a representam com o menino Jesus nos braços, afagando algumas ovelhinhas, entre muitas que os rodeiam.
Na casa de descanso do terceiro Barão de Saavedra, português radicado no Brasil, há um agresco do pintor brasileiro Cândido Portinari que mostra a ilimitada delicadeza e doçura de Maria, cuidando das ovelhas.
Não é de se espantar que haja mais título de Nossa Senhora dedicado ao pastoreio, afinal, era uma profissão quase obrigatória entre os povos antigos. As famílias, em grande parte, possuíam seus rebanhos, mesmo que pequenos, que necessitavam de proteção contra ataques de animais ferozes e até de ladrões.
A Escritura Sagrada faz inúmeras referências ao pastoreio. Elas têm inicio com a narração do Gênesis (4,2), na qual consta que Abel era pastor. No Livro dos Números (14,33), lemos: “onde os vossos filhos guardarão os seus rebanhos durante quarenta anos, pagando a pena de vossas infidelidades”.
Tão em voga era essa profissão que os profetas também a utilizaram para falar do Messias. Tornou-se, pois, um termo messiânico. Isaías (40,11) escreve: “como um pastor, vai apascentar seu rebanho, reunir os animais dispersos, carregar os cordeiros nas dobras de seu manto, conduzir lentamente as ovelhas que amamentam. Muitas outras passagens escriturísticas fazem menção ao pastoreio. O nome pastor foi utilizado também no sentido metafórico, sendo aplicado desde tempos imemoriais ao rei, como se pode ver em Homero, que o chama “pastor dos povos”.
Dizem que, em Sevilha, na Espanha, um capuchinho de nome Isidoro, para amenizar as agruras da profissão e animar os pastores, teria iniciado e propagado a devoção a Nossa Senhora Divina Pastora, apresentando-a como modelo. Por volta de 1703, eram bastantes os pastores, e o frade queria difundir entre eles paciência, piedade e convicção de que o ofício era uma nobre ocupação. Eles podiam contar com o exemplo e a proteção de Maria, que exerceu a missão pastoral de orientar os primeiros cristãos.
Com essa iniciativa, também nos sentimos seguros, porque, como amável pastora, ela nos indica o caminho certo da oração que nos faz encontrar Jesus!
Oração
Maria do pastoreio, levai-me a Jesus, o Bom Pastor, para que nada me falte. Fazei-me repousar em verdes pastagens. Conduzi-me junto ás águas refrescantes. Restaurai as forças de minha alma. Levai-me pelos caminhos retos, por amor ao nome de Jesus. Ainda que atravesse o vale escuro, que eu nada tema, pois estais comigo. Que o vosso bordão e o vosso báculo sejam meu amparo.
Amém.
Maria do pastoreio, levai-me a Jesus, o Bom Pastor, para que nada me falte. Fazei-me repousar em verdes pastagens. Conduzi-me junto ás águas refrescantes. Restaurai as forças de minha alma. Levai-me pelos caminhos retos, por amor ao nome de Jesus. Ainda que atravesse o vale escuro, que eu nada tema, pois estais comigo. Que o vosso bordão e o vosso báculo sejam meu amparo.
Amém.
* Retirado da página 10 da Revista Ave Maria, ano 115, agosto 2013.