terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Nossa Senhora do Brasil

Nossa Senhora do Brasil





“A Senhora dos Divinos

 corações”
“Ergue-te, Mãe de Deus!
Volta à carinhosa face
Que meu cansado olhar

 se encontre com o teu!
Mas que digo? Eis que me

 ouves... Mas ai!
A Língua cola-se à garganta,

 a mente pasma, o peito gela,
 os lábios emudecem.
Não sei o que pedir, mas tudo 

peço, ó Mãe, sim, ó Mãe, minha esperança, vida, amor e glória!
Peço-te que me dês teu filho e 

com ele tudo, pois ele, do meu
 coração, é Deus, Senhor e Rei.
” (Beato José de Anchieta)



O apóstolo do Brasil, Pe. José de Anchieta foi durante toda a sua vida um

 ardoroso devoto da Ssma. Virgem Maria.
Durante o tempo em que ficou refém dos tamoios, na praia de Ubatuba, 
escreveu nas areias da Praia, um poema em honra a Virgem Maria com
 6000 versos, em latim, e decorando em seguida como prova de seu amor
 filial.
A Virgem dos Divinos Corações
Segundo uma antiga tradição, Padre Anchieta desejando sempre mais 
manifestar o seu amor a Nossa Senhora, e assim sendo, encomenda a
 confecção de uma imagem da Virgem Maria a um índio artesão quando
 esteve em visita a Pernambuco.
Sob orientações do Padre Anchieta que a imagem foi confeccionada em 
cedro e tem as feições indígenas. A Virgem traz em seus braços o menino
 Jesus e ambos ostentam no peito os respectivos corações em cor vermelha.
A tradição também nos diz que a imagem teria estado por muito tempo
 em um nicho de uma aldeia nativa até ser notada pelos Capuchinhos 
italianos que a levaram para o Recife e lá foi entronizada na Igreja Matriz.
Por volta do ano de 1828 as Igrejas e Templos de Pernambuco estavam 
sendo profanadas, as imagens destruídas e muitos sacerdotes, religiosos
 e religiosas tiveram que fugir da perseguição.
Foi nesse tempo que o Frei Joaquim D’Afragola, fiel devoto da Virgem 
Maria, retirou a Imagem da Igreja e secretamente remeteu-a para o 
convento dos Capuchinhos, em Nápoles.
Quando a caixa chegou à alfândega os Frades foram avisados, porém 
como não dispunham de recursos para retirá-la do local, lá ela 
permaneceu por muito tempo.
Os funcionários da Alfândega por curiosidade abriram a caixa e ficaram 
pasmados com a beleza da imagem que ela continha. Juntaram o dinheiro
 necessário, liberaram a imagem e ela foi enviada ao convento de Santo 
Efrén.
Quando os frades viram a imagem da Virgem, cheios de emoção 
resolveram expô-la a visitação e veneração dos fiéis e todos passaram
 a chamá-la de: “Madona Del Brasile”.
A Igreja de Santo Efrén foi totalmente destruída pelo fogo no dia 22 
de Fevereiro de 1840, o que restou foi um amontoado de cinzas.
Quando os frades, ainda consternados, vasculhavam o que restou 
nas cinzas, encontraram totalmente intacta a Virgem do Brasil. O 
povo de Nápoles correu ao local para presenciar o milagre o que 
aumentou ainda mais a devoção dos Napolitanos.
A devoção chegou ao Brasil em 1924, quando o Bispo D. Frederico
 de Souza Costa, ouvindo falar da virgem do Brasil, viaja até Nápoles
 e de lá traz a devoção para o Brasil
Vários templos foram erguidos em honra a virgem do Brasil, no 
Rio de Janeiro, Porto Alegre, e São Paulo.
Nossa Senhora do Brasil é considerada a Padroeira da Família
 Brasileira. Várias tentativas foram feitas para trazê-la de volta ao 
Brasil, porém sem sucesso, pois o povo de Nápoles nutre um amor
 terno pela “Madona Del Brasile”
“Nos cubra com seu manto, Nossa Senhora do Brasil”.
Amém
Paz e Bem!

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