Os
pecados capitais
OS
SETE PECADOS capitais têm esse nome porque são a origem dos outros pecados
que nos separam do Amor de Deus. A doutrina dos pecados capitais possui farta
base bíblica e teológica, sendo parte do ensino moral cristão básico.
O
estudo dos pecados capitais é importante porque se reflete na libertação
espiritual do indivíduo que adere à Igreja. Afinal, que pessoa pode se declarar
livre, se na verdade é uma prisioneira das suas próprias fraquezas e
inclinações? Foi justamente para que fôssemos livres que Jesus se entregou em
Santíssimo Sacrifício. Assim é que, para alcançarmos uma vida livre e feliz,
repleta de Graça, é muito útil conhecermos os pecados capitais. E eles estão
presentes em nossas vidas hoje do mesmíssimo modo como estavam nos tempos
antigos, – e, infelizmente, como sempre estarão, até a hora da libertação
final.
"Capital"
quer dizer essencial, fundamental, isto é, o mais importante, aquilo que está
no centro de uma questão. Pecado capital, portando, é o pecado mais importante,
o que dá fundamento a tudo que é prejudicial para nós. É chamado também de
pecado hegemônico. Foi no século IV que São Gregório Magno e São João Cassiano
definiram os pecados capitais em número de sete.
quais são os pecados capitais?
Os
sete pecados capitais são os seguintes:
1) Soberba ou orgulho;
2) Avareza;
3) Inveja;
4) Ira;
5) Luxúria;
6) Gula;
7) Preguiça.
1) Soberba ou orgulho;
2) Avareza;
3) Inveja;
4) Ira;
5) Luxúria;
6) Gula;
7) Preguiça.
Até
hoje essa classificação é um consenso doutrinal na Igreja: no dia-a-dia, o católico deve se lembrar desses
pecados no seu exame de consciência, ao se preparar para a confissão. Eles
servem para identificar o defeito dominante que determina os outros.
Os
pecados capitais vão além do nível individual. Começam no coração da pessoa,
mas o extravasam e se espalham, e podem se concentrar em determinados
ambientes, até instalando-se em determinadas instituições. A corrupção de
tantos dos nossos políticos, nas esferas do poder público, por exemplo, pode
ser identificada com a avareza, que destrói o interesse no desenvolvimento da nossa
nação. Maus governantes trocam o bem comum pelos benefícios próprios.
Na
realidade urbana, outro exemplo, o aumento da violência está relacionado com a
ira. De igual modo, a sensualidade exagerada em nossos usos e costumes, o
erotismo e a pornografia que não param de crescer na TV, em cenas de sexo quase
explícito em novelas e filmes, têm origem na luxúria.
S.
Pedro Apóstolo alerta os primeiros cristãos: “Vigiai e sede sóbrios” (1Pd
5,8). Devemos fortalecer nosso espírito a fim de evitar que os pecados capitais
tomem conta. – “Estudar e entender os pecados capitais é de grande proveito
para o progresso espiritual e a santidade do católico”, afirma o Pe. Roberto
Paz, assessor de comunicação da Arquidiocese de Porto Alegre. Segundo ele, isso
acontece quando a pessoa se volta para a prática das penitências que levam às
virtudes cristãs.
Penitência não é só jejuar e se privar de coisas das quais gostamos. Penitência também é prestar atenção a si mesmo, observar os próprios pensamentos, que por consequência controlam os nossos atos e o nosso modo de ser e viver. Ser tentado não é pecado. Pecado é ceder à tentação.
Penitência não é só jejuar e se privar de coisas das quais gostamos. Penitência também é prestar atenção a si mesmo, observar os próprios pensamentos, que por consequência controlam os nossos atos e o nosso modo de ser e viver. Ser tentado não é pecado. Pecado é ceder à tentação.
Também
a humildade é uma virtude e um fator necessário na equação da luta contra o
pecado: sem humildade ninguém incorpora virtude alguma. Santa Teresa D’Ávila
considerava a humildade como o “chão das virtudes”, isto é, a base sobre a qual
se apoia a vida cristã.
Na
vida dos santos encontram-se inúmeras atitudes de humildade. S. Francisco de
Assis possuía um desprendimento tão grande que chamava a pobreza de “irmã”.
Caso encontrasse pelo caminho alguém com vestes em piores condições do que a
que ele mesmo usava, não hesitava um segundo em trocá-la com aquele seu próximo
carente.
Pecados capitais, então, são como as
“cabeças”, os pontos de partida para outros pecados. Os demais erros que
cometemos são sempre uma variação de um dos pecados capitais, ou uma combinação
deles.
Para pesquisar na Bíblia
1.
Soberba ou orgulho: é quando nos achamos melhores que as outras
pessoas. Você se torna o seu próprio deus, e a glória de tudo o que você faz
sempre vai para você mesmo; o seu umbigo torna-se o centro do Universo. Veja
Eclesiastes 10,15; Romanos 3,27; Gálatas 6,4; Mateus 18,3.
2.
Avareza: amor ao dinheiro. O dinheiro torna-se tudo na vida,
e você crê que com ele pode comprar tudo de que precisa, inclusive pessoas.
Seres humanos passam a valer menos que seu dinheiro. O dinheiro como deus é o
único tipo de idolatria condenado diretamente por Jesus Cristo. Veja em Mateus
6,24; 1Timóteo 6,10; Marcos 10,21-22 e João 12,5-6.
3.
Luxúria: fazer-se escravo dos prazeres sexuais. A vida passa
a girar em torno do sexo. Ver uma mulher/homem formosa(o) já faz pensar em
sexo, levando a prolongados e consentidos exercícios de imaginação impuros, o
que, por sua vez, pode descambar na masturbação, fornicação ou adultério: todos
frutos da luxúria. O adultério, em pensamento ou em ato, é uma consequência
inevitável da luxúria, pois quem se torna escravo das obsessões sexuais nunca
está satisfeito com uma única parceira ou parceiro, nem consegue se adaptar a
monogamia desejada por Deus. Veja em 2Pedro 2,13; Levítico 18, 20.22; Êxodo
20,17; Mateus 5,27; 1Coríntios 6,15 e Gênesis 38,9-10.
4.
Ira: indispor-se, inflamar-se
raivosamente, ofender ou brigar, mesmo sem motivo. Guardar mágoa ou rancor de
alguém; praticar o pecado da ira é não perdoar as setenta vezes sete que Jesus
manda. Veja Mateus 5,22; 23,27.
5.
Gula: comer demais, mesmo sem ter fome. Quando já nos
saciamos, mas continuamos “mandando comida para dentro”, apenas por prazer, é
sinal de que o ato de comer tornou-se vício. Muita gente não se dá por
satisfeito enquanto não sentir, literalmente, a barriga estufar; comem quase
até passar mal. Além de prejudicial à saúde e levar a obesidade, este hábito é
um grave pecado diante de Deus. Veja Filipenses 3,19; Isaías 5,11.
6.
Inveja: é quando queremos ter algo igual àquilo que o nosso
próximo possui, mesmo que não exista a necessidade, só para que não nos
sintamos inferiores. Pior ainda, é desejar o mal para uma pessoa que tenha algo
que nós não temos, seja sua beleza, habilidade, amizades, emprego, bens
materiais, etc. Veja em Sabedoria 2,24; Gênesis 4,1-16; 37,4; Mateus 20,1- 16;
1Samuel 18,6-16.
7.
Preguiça: pecado que acontece quando
temos tempo e saúde a nossa disposição, mas não fazemos coisas boas e úteis,
apenas pelo “prazer de fazer nada”. – Não é pecado o justo descanso nem o tempo
empregado no lazer e no relaxamento físico e mental, mas sim o ato de se
desperdiçar sistematicamente as oportunidades que recebemos para realizar
coisas boas para a nossa vida e/ou para as vidas dos nossos próximos. Preguiça
está relacionada ao desânimo, à apatia, à indolência, ao desleixo; é um desejo
crônico de “descansar”, mesmo que não se esteja cansado. Veja em Eclesiástico
33,28-29; Provérbios 24,30-31; Ezequiel 16,49; Mateus 20,6.
Este artigo
foi escrito pelo site www.ofielcatolico.com.br um site que eu admiro muito e recomendo
apesar de às vezes pegar pesado muitas vezes fiquei triste, mas aprendi que
aquele que nos chama a atenção por alguma coisa que estamos fazendo de errado e
porque elas nos ama assim como o pai corrigi o filho ele lhe chama atenção pode
ate lhe por de castigo ou das umas palmadas, mas ele te ama se não te ama-se
ele nos deixava fazer tudo errado se importa conosco
O maior
exemplo é Jesus quantas vezes ele chamou a atenção dos fariseus, dos mestres da
lei e até dos sacerdotes não vai me dizer que ele não gostava que os odiava ou
que não ia com a cara deles.
Não Jesus
chama a atenção deles simplesmente porque os amava e queria que eles se
arrependessem de seus pecados e voltassem para Deus por amor e com amor
simplesmente para viver o amor que nosso senhor JESUS CRISTO nos ensinou.
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