terça-feira, 12 de janeiro de 2016

São Bernardo, modelo de vida na pobreza

12JAN

São Bernardo, modelo de vida na pobreza

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São Bernardo Discerniu um chamado à vida religiosa, buscou a família franciscana e ali tornou-se irmão religioso

O santo de hoje nasceu no ano de 1605 em Corleone, Sicília, na Itália. Como é belo poder perceber o testemunho de hoje! Como a misericórdia de Deus fez maravilhas a partir do arrependimento!
São Bernardo foi crescendo numa vida longe do relacionamento com Deus e com a Igreja. Logo, distante de si e do amor aos irmãos, o orgulho foi tomando conta do seu coração. Então, decidiu entrar para a vida militar; não para servir a sociedade, mas para dominá-la. De fato, ele estava longe de Deus. Resultado: numa das muitas discussões que viraram briga, ele acabou num duelo, ferindo de morte um companheiro seu da vida militar. Foi neste momento trágico de sua história que ele abriu o coração para Deus, pois sua consciência foi pesando. Embora ele tenha fugido e recorrido a um chamado “direito de asilo”, não foi preso, mas estava preso a uma vida de pecado. Quem poderia resgatá-lo? Nosso Senhor Jesus Cristo, o Verbo encarnado que veio nos assumir na nossa fragilidade e nos revelar este amor que redime, que salva e é a nossa esperança.
Assim, arrependeu-se e começou a busca de uma vida em Deus, uma vida de Igreja, sacramental. Discerniu um chamado à vida religiosa, buscou a família franciscana e ali tornou-se irmão religioso, fiel às regras. De fato, se antes expressava arrogância, agora comunicava paz, penitência, luta contra o pecado.
Ele foi se santificando também no serviço ao próximo. “Santidade sem serviço aos outros pode ser apenas um ideal, mas, no concreto, esta luta, este bom combate é para sermos melhores em Deus, melhores uns para os outros”.
Religioso, capuchinho, modelo de vida na pobreza, na castidade e na obediência. Este santo do século XVII nos convida, neste novo milênio, a sermos sinais no poder que a misericórdia divina tem de, com a nossa ajuda e nosso sim, fazer-nos santos.
São Bernardo, rogai por nós!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

por que sou cristão










São Vital, movido pelo Espírito Santo

11JAN

São Vital, movido pelo Espírito Santo

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São VitalSão Vital, testemunho da misericórdia

 que nos converte, converteu muitas 

mulheres, ao ponto delas o ajudarem

Viveu entre o século VI e VII, foi monge, ermitão na região de Gaza,
 na Palestina. São Vital vivia o refúgio em Cristo Jesus, na oração e
 na penitência. Quanto mais alguém se refugia em Deus, sendo monge
 ou não, vai criando um coração cada vez mais dilatado pelo amor do 
Senhor. Por isso, vai se tornando pessoa de compaixão, que não julga, 
não condena; mas vai ao encontro do outro para ser sinal de Deus.
São Vital, movido de pelo Espírito [Santo], saiu da Palestina e foi para
 o Egito, instalando-se em Alexandria. A sociedade daquele tempo
 sofria com a prostituição, mas São Vital não as julgou, não as 
condenou nem foi buscar a santidade, pois quem, de fato, busca 
a santidade, busca assemelhar-se àquele. Falando para as
 autoridades religiosas do seu tempo, ele disse: “Os
 publicanos e as meretrizes os precedem”. Jesus falou isso 
(Mateus, 21) e os santos buscaram ser reflexo dessa misericórdia. 
Denuncie o pecado, mas, sobretudo, anuncie o amor que redime, que salva.
O santo buscava, num período do seu dia, arrecadar fundos
 e, depois, à noite, ia ao encontro das prostitutas e oferecia
o dobro [em dinheiro] apenas pela atenção delas. Ele anunciava
Jesus Cristo como em Lucas 15, quando o apóstolo ele demonstra
 um coração de Deus, como do pastor que é capaz de deixar 99
 ovelhas para ir ao encontro daquela que se desgarrou.
São Vital, testemunho da misericórdia que nos converte,
 converteu muitas mulheres, ao ponto delas o ajudarem.
 Algumas senhoras “piedosas” foram se queixar desse apostolado
com o bispo e São Vital foi preso. No entanto, as mulheres que iam
 se convertendo foram até a autoridade eclesiástica.
Os fatos foram apurados e viu-se que era uma injustiça contra
 o santo. Injustiça maior aconteceu quando, já solto, continuou 
a evangelizar com este método ousado, mas um homem que
 comercializava as mulheres, o apunhalou pelas costas. São Vital
 teve forças ainda de deixar, por escrito, esta verdade que é atual 
para todos nós. Ao povo de Alexandria e dos demais lugares, 
ele dizia: “Convertei-vos, não deixais a conversão para amanhã”. 
Por isso, São Vital chamava à atenção para a conversão e, ao 
mesmo tempo, para o dia do juízo.
São Vital, rogai por nós!

sábado, 9 de janeiro de 2016

Frei Gonçalo de Amarante

10JAN

Frei Gonçalo de Amarante

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Frei Gonçalo de Amarante O amor apostólico

 de Frei Gonçalo 

o levava a ser um 

sinal no meio da sociedade

Nasceu no século XIII, em 
Arriconha, freguesia de 
Tagilde, próximo a Guimarães, 
norte de Portugal. Muito
 cedo, ele se viu chamado ao sacerdócio. Em sua formação humana e 
cristã, Frei Gonçalo passou pelo Convento Beneditino, depois por 
Braga, lugar onde foi ordenado pelo Arcebispo. Não demorou muito para 
ser abade em São Paio.
Frei Gonçalo de Amarante pôde fazer várias peregrinações que muito
 enriqueceram sua vida espiritual e também apostólica. Ele foi a Roma,
 visitou os túmulos de São Pedro e São Paulo e tomou um “banho”
 de Igreja. Visitou a Terra Santa, conheceu os lugares santos por onde
 Jesus passou. Seu amor foi crescendo cada vez mais por Nosso Senhor.
Depois de voltar dessas peregrinações, ele teve ainda mais ardor
 para evangelizar. Discerniu sua vida religiosa e entrou para a família
 dominicana, daí vem o “frei”. Quanto ao “Amarante”, com seus irmãos
 de comunidade, ele foi para a cidade de Amarante em missão.
 Ele ficou conhecido como um segundo fundador dessa cidade, 
porque o seu amor apostólico o levava a ser um sinal no meio da 
sociedade.
Em 1262, partiu para a glória, deixando para o povo de Amarante,
 para todas as gerações ao norte de Portugal, para toda Europa
 e para todo o mundo, um testemunho de santidade que colabora
 para uma civilização mais justa.
Frei Gonçalo de Amarante, rogai por nós!

Santo André Corsini, um santo bispo

09JAN

Santo André Corsini, 

um santo bispo


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Santo André Corsini
Saía para mendigar 

para as necessidades 

de sua comunidade. 

Passou humilhação, mas sempre 

centrado em Cristo

Nasceu no século XIV, dentro de uma família muito 
conhecida em Florença: a família Corsini. Nasceu
no ano de 1302. Seus pais, Nicolau e Peregrina não 
podiam ter filhos, mas não desistiam, estavam sempre 
rezando nesta intenção até que veio esta graça e tiveram
 um filho. O nome: André.
Os pais fizeram de tudo para bem formá-lo. Com apenas 
15 anos, ele dava tanto trabalho e decepções para 
seus pais que sua mãe chegou a desabafar: “Filho, 
você é, de fato, aquele lobo que eu sonhava”. Ele ficou
 assustado, não imaginava o quanto os caminhos errados
 e a vida de pecado que ele estava levando, ainda tão 
cedo, decepcionava tanto e feria a sua mãe. Mas a 
mãe completou o sonho: “Este lobo entrava numa igreja
 e se transformava em cordeiro”. André guardou aquilo 
no coração e, sem a mãe saber, no outro dia, ele entrou
 numa igreja. Aos pés de uma imagem de Nossa
 Senhora ele orava, orava e a graça aconteceu. Ele 
retomou seus valores, começou uma caminhada de 
conversão e falou para o provincial carmelita que queria
 entrar para a vida religiosa. Não se sabe, ao certo, se 
foi imediatamente ou fez um caminho vocacional, o fato é
 que entrou para a vida religiosa na obediência às regras,
 na vida de oração e penitência. Ele foi crescendo nessa
 liberdade, que é dom de Deus para o ser humano.
Santo André ia se colocando a serviço dos doentes, dos 
pobres, nos trabalhos tão simples como os da cozinha. Ele
 também saía para mendigar para as necessidades de sua
 comunidade. Passou humilhação, mas sempre centrado em Cristo.
Os santos foram e continuam a ser pessoas que comunicaram 
Cristo para o mundo. Mas Deus tinha mais para André. Ele 
ordenou-se padre e como tal continuava nesse testemunho de
 Cristo até que Nosso Senhor o escolheu para Bispo de Fiesoli.
 De início, ele não aceitou e fugiu para a Cartuxa de Florença e
 ficou escondido; ao ponto de as pessoas não saberem onde ele
 estava e escolher um outro para ser bispo, pela necessidade.
 Mas um anjo, uma criança apareceu no meio do povo indicando 
onde ele estava escondido. Apareceu também uma outra criança
 para ele dizendo-lhe que ele não devia temer, porque Deus estaria 
com ele e a Virgem Maria estaria presente em todos os momentos.
 Foi por essa confiança no amor de Deus que ele assumiu o 
episcopado e foi um santo bispo. Até que em 1373, no dia de Natal, 
Nossa Senhora apareceu para ele dizendo do seu falecimento que 
estava próximo. No dia da Epifania do Senhor, ele entrou para o céu.
Santo André Corsini, rogai por nós!

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